É incrível como são administradas as instituições públicas no Brasil, sejam elas no âmbito federal, estadual ou municipal. A cada sobra no orçamento criam-se novos cargos de comissão de maneira indiscriminada, sem nenhum planejamento e, na maioria das vezes, sem a menor necessidade. Parece fugir ao controle dos órgãos fiscalizadores a maneira irresponsável como o erário público é tratado. Por conta da falta de organização financeira e a inexistência de bom senso de gestores que entopem os órgãos públicos de apadrinhados e cabos eleitorais os gastos com folhas de pagamento chegam a patamares muito próximos aos limites legais. Como consequência disso a revisão geral anual que tenta amenizar as perdas com a inflação não é aplicada em sua plenitude e, dessa forma, se acumulam as perdas salariais. Quando questionados, os gestores dizem não poder fazer nada por conta da legislação ou colocam a culpa na crise causada pela redução de receita mesmo com a grande quantidade de impostos existentes. A Contabilidade diz que para cada despesa deve haver uma receita correspondente para que seu pagamento seja efetivado. No poder público adota-se o contrário: para cada receita, faz-se uma despesa (mesmo que sua necessidade seja discutível). Situações como as do Estado do Rio de Janeiro que houve atrasos nos pagamentos dos salários dos servidores e o excesso de ministérios no governo federal são exemplos do mau gerenciamento da coisa pública.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
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