quinta-feira, 23 de abril de 2009

A Arte de Escrever!

Escrever é, verdadeiramente, uma arte. É difícil escrever, tanto no que diz respeito à correção quanto à escolha do assunto a ser abordado. Os estudantes sabem bem o que eu quero dizer. Sofrem ao se deparar com o vestibular na hora de elaborar suas redações mesmo com a existência de um tema. Artigos e monografias são outras tarefas penosas para muita gente. O pouco hábito da leitura talvez seja o principal responsável por essa dificuldade. Muitos pensam em escrever um livro, mas na hora H não conseguem definir o tema e quando ele existe vem outra dúvida: como dar início? Outra dificuldade seria o medo do escritor de não ter seu trabalho aprovado pelos leitores. Esse temor é bastante comum e inibe o poder de criação. Eu entendo que só se perde esse medo, escrevendo e reescrevendo, quantas vezes sejam necessárias. E para isso, torna-se imprescindível dominar a língua e sentir paixão pelo assunto. Nesse blog escrevo, ou tento escrever, sobre diversos assuntos, mas acredito que não é o ideal. Com um tempo tomarei um rumo.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

"Isso é uma vergonha!"

Em meio a tantos problemas gerados pela crise financeira mundial e problemas internos como a violência sem controle, a saúde (cada vez mais precária, com surtos de dengue e meningite assustando à população e superlotando hospitais), poluição que diminui a qualidade de vida do povo, enchentes, seca, desemprego etc. e tal, os nossos parlamentares parecem estar mais preocupados em aumentar o número de vereadores e deputados federais (não esquecendo a inclusão de algumas regalias). Alegando aumento de representatividade a maioria de deputados e senadores insistem no acréscimo de mais de 7.000 (sete mil) vereadores em todo o país mesmo sabendo da insatisfação popular a essa ideia. Agora estão inventando aumentar o número de deputados federais. Eles são ou não nossos representantes, afinal? O custo com um deputado, senador ou mesmo um vereador é muito alto e não temos um retorno satisfatório. Muito pelo contrário. Surgem a todo momento escândalos envolvendo parlamentares por todo o país onde muitos deles respondem a processos. Como diria Boris Casoy: "Isso é uma vergonha!"

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Voto facultativo!

"E se...o voto não fosse obrigatório?
A tentação é grande... Seus amigos querem saber o que você vai fazer no feriado, as agências de viagem anunciam pacotes para a data. E você pensa que, em pleno calor de 15 de novembro (ou de 3 de outubro), um dia livre é mesmo um convite ao lazer. Afinal, com o fim do voto obrigatório, essas datas viraram simples feriados. Mas não é que, justo agora que acabou a obrigação de votar, a eleição parece mais interessante? Os temas da campanha são bem mais palpáveis, os problemas discutidos pelos candidatos se assemelham aos seus e tem até gente acenando com uma solução! Será que eles, finalmente, descobriram que eu existo?, você pensa. Chega o dia da eleição. E, de repente, você está com o título de eleitor na mão, votando!Utopia? Coisa de país desenvolvido? Nem tanto. O voto voluntário torna o eleitor bem mais seletivo, afirma o especialista em marketing eleitoral Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos (Abcop). Para convencer o brasileiro a ir às urnas, os programas eleitorais teriam de ser educativos, mostrar as diferenças entre os trabalhos do Executivo e do Legislativo e explicar a importância do voto.Tudo isso, no entanto, não evitaria a redução do número de votantes. Nos países onde o voto é voluntário, como os Estados Unidos, só votam 30% a 40% dos eleitores. Aqui, é provável que, a princípio, o comparecimento continuasse alto, devido ao hábito. As abstenções ficariam por conta de quem normalmente deixa de votar e dos que votariam em branco ou nulo, diz o cientista político Rogério Schmitt, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Aos poucos, porém, a abstenção aumentaria.OK, mas isso faria alguma diferença? A longo prazo, sim. Segundo simulações realizadas com pesquisas de opinião, os partidos de esquerda, que têm mais militância política e para quem seria esperada uma vantagem, na verdade perderiam espaço para os políticos mais conservadores, que já dispõem de um eleitorado cativo. Pelo menos a princípio. Sim, porque arrebanhar os eleitores novos, desobrigados do voto, seria bem mais difícil.O voto facultativo não acabaria com a compra de votos, um mau hábito comum em alguns Estados. Mas pelo menos encareceria a fraude. Afinal, é bem mais fácil convencer alguém que já está na boca da urna a votar em Fulano do que demovê-lo do futebol ou da cerveja só para digitar um número na urna eletrônica. E há, de fato, muita gente que escolhe o candidato na última hora e só vota porque é obrigado. Segundo uma pesquisa da Abcop, nas eleições para cargos executivos, 15% dos eleitores definem seu voto na boca da urna. Para cargos legislativos, a indefinição é pior: 45% saem de casa para votar sem saber em quem. Esses eleitores talvez nem saíssem de casa para ir às urnas, diz Manhanelli.Com tanta competitividade, os candidatos os astros das eleições de hoje não sobreviveriam individualmente. Resultado: os partidos roubariam a cena. O eleitor brasileiro sempre votou em indivíduos, não em partidos, afirma Rogério Schmitt. Com o voto facultativo, a longo prazo a escolha seria mais centrada nas legendas e em suas propostas de governo. Candidatos desconhecidos, que surgem do nada a bordo de uma legenda de aluguel e que abusam das propostas mirabolantes, teriam cada vez menos espaço. Enfim, as mudanças seriam grandes. Mas, se, apesar delas, nenhum candidato despertasse seu interesse, tudo bem: sempre restaria a opção de pegar o carro e ir à praia, sem dor de cabeça".
Fonte: Super Interessante
Se achou o tema interessante existe uma manifestação em prol do voto facultativo no site: http://www.brasilnaveia.com/

Violência

Outro dia uma grande amiga minha, pela qual eu tenho o maior carinho do mundo, me disse que não via a hora de sair do Brasil para viver em outro país devido à violência. Fiquei preocupado com o seu relato, mas não posso tirar sua razão. A violência cresce de uma maneira assustadora. Ficamos reféns de uma situação em que não se vê perspectiva de melhora. Até eu mesmo não descartaria a possibilidade de viver num outro país em que se possa ter uma vida mais tranquila. As autoridades não se mostram capazes de lidar com o problema e como disse essa minha amiga, a violência está cada vez mais perto de nós. Quem pode põe cercas elétricas, alarmes, câmaras em suas casas e alarmes e sistemas de monitoramento por satélite em seus carros. Os mais abastados cercam-se de seguranças particulares, mas nada disso é infalível. Dessa maneira posso fazer uma adaptação da letra de uma música que faz muito sucesso nos bailes cariocas: "Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na CIDADE em que eu nasci...".

sexta-feira, 27 de março de 2009

Sujeira!

Porque será que é tão difícil não sujar? O homem joga lixo nas ruas onde ele transita o tempo todo, joga lixo no mar e nos rios de onde ele tira a água para beber e o peixe como alimento. Parece que estes seres humanos são desprovidos de raciocínio. Não consigo entender o que passa pela cabeça dessa gente. O Planeta já não suporta mais tanta degradação. O progresso e o crescimento da população ajudam no aumento da produção de lixo e o homem se mostra incapaz de lidar com essa situação. Um recado para os "sujismundos" de plantão: Não precisa limpar, basta não sujar!

sábado, 21 de março de 2009

Caos!!!!

Estamos cercados pelos mais variados problemas e às vezes não percebemos ou fingimos que eles não existem. Na verdade vivemos numa total desordem. O trânsito das grandes cidades está, cada vez mais, caótico. Falta políticas públicas para o transporte coletivo, a quantidade de carros circulando é excessiva, não se respeita à sinalização, flanelinhas que se autodenominam "donos das ruas" alugam vagas para estacionamento inclusive por meio de ameaças, motoristas param em filas duplas, os congestionamentos são mais frequentes a cada dia, os pedestres são desrespeitados, além do alto grau de poluição do ar e poluição sonora. E o que dizer da saúde? São poucos hospitais públicos à disposição do povo. O "povão" passa a noite nas filas para marcação de consultas em postos ou hospitais (com número reduzido de profissionais, tanto em quantidade como em qualidade), poucos leitos e equipamentos sucateados. Até aqueles que têm condições para ter um plano de saúde particular ainda são discriminados pela idade ou pela possibilidade de serem portadores das chamadas "doênças pré-existentes". Os exemplos não param por aí. Vejamos, agora, a educação. Os professores ganham mal, por isso têm que trabalhar em tempo integral e por causa disso não se reciclam, diminuindo a qualidade do ensino. O governo, nesse caso, além de pagar mal ao professor quer que o mesmo seja capaz de ensinar classes repletas de alunos e a aprová-los de qualquer jeito. Resultado dessa fórmula irresponsável: "Profissionais" de baixíssima qualidade entrando no mercado de trabalho e a formação de cidadãos que não sabem ou não querem praticar a cidadania. Os mesmos que vão cuidar do trânsito, da saúde e da educação etc. Perceberam?
Já disseram que num país onde "pois sim" quer dizer não e "pois não" quer dizer sim, tudo que se pode esperar é essa total desordem.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Ronaldo voltou!

E não parece mesmo que o Ronaldo "fenômeno" irá, novamente, dar a volta por cima e calar a boca de muita gente? Mesmo longe de sua melhor forma física o atacante do Corinthians fez gol em sua segunda partida e no primeiro clássico contra o Palmeiras, salvando o "Timão" de uma derrota praticamente certa. Ao fazer o gol o craque era só alegria e acabou exagerando na comemoração. Subiu no alambrado para ficar mais perto da galera. Resultado: o alambrado foi ao chão. Segundo os mais engraçadinhos o mesmo foi ao chão por não ter suportado o peso do R9 (como Ronaldo vem sendo chamado). O mais curioso no acontecimento da comemoração foi o cartão amarelo que o árbitro aplicou em alguns jogadores do Corinthians, inclusive em Ronaldo pelo suposto exagero cometido. O comentarista e ex-árbitro Arnaldo Cesar Coelho disse ter faltado sensibilidade ao árbitro do jogo por não entender que tratava-se de Ronaldo, um jogador internacionalmente conhecido e das circunstâncias em que ele se encontrava, voltando de uma contusão séria etc. etc. Na minha opinião o árbitro agiu corretamente. Ronaldo é um craque internacional é bem verdade, mas não está acima do bem e do mal. Ele foi punido como qualquer outro o seria. Não merece privilégios por ser quem ele é. Arnaldo Cesar Coelho pisou na bola!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Na Natureza Selvagem

Na Natureza Selvagem é o nome do filme que vi nesse último final de semana. Baseado em fatos reais o filme relata as aventuras e desventuras de um cara de classe média dos Estados Unidos. Inteligente, candidato a estudar em Harward, abdica de tudo, inclusive de dinheiro para viver, viver em toda a essência da palavra. Doou seus U$ 24.000,00 que havia economizado e foi atrás de seu sonho: viver na natureza e da natureza, no Alaska. Pelo caminho fez grandes amizades, apanhou, passou fome, chorou, sorriu e viveu, viveu a vida tão sonhada. Uma história linda, provocante e bastante reflexiva. Vale à pena assitir, vale à pena se emocionar.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PMDB na Berlinda!

Como se a gente não soubesse ou, pelo menos, imaginasse. O Senador Jarbas Vasconcelos do PMDB, faz denúncias sobre seu partido. O pior é que essas denúncias podem servir para boa parte da classe política brasileira. Abaixo alguns trechos da entrevista à Revista Veja:
NA VEJA
Por Otávio Cabral:A ideia de que parlamentares usem seu mandato preferencialmente para obter vantagens pessoais já causou mais revolta. Nos dias que correm, essa noção parece ter sido de tal forma diluída em escândalos a ponto de não mais tocar a corda da indignação. Mesmo em um ambiente político assim anestesiado, as afirmações feitas pelo senador Jarbas Vasconcelos, de 66 anos, 43 dos quais dedicados à política e ao PMDB, nesta entrevista a VEJA soam como um libelo de alta octanagem. Jarbas se revela decepcionado com a política e, principalmente, com os políticos. Ele diz que o Senado virou um teatro de mediocridades e que seus colegas de partido, com raríssimas exceções, só pensam em ocupar cargos no governo para fazer negócios e ganhar comissões. Acusa o ex-governador de Pernambuco: "Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção".O que representa para a política brasileira a eleição de José Sarney para a presidência do Senado?É um completo retrocesso. A eleição de Sarney foi um processo tortuoso e constrangedor. Havia um candidato, Tião Viana, que, embora petista, estava comprometido em recuperar a imagem do Senado. De repente, Sarney apareceu como candidato, sem nenhum compromisso ético, sem nenhuma preocupação com o Senado, e se elegeu. A moralização e a renovação são incompatíveis com a figura do senador.Mas ele foi eleito pela maioria dos senadores.Claro, e isso reflete o que pensa a maioria dos colegas de Parlamento. Para mim, não tem nenhum valor se Sarney vai melhorar a gráfica, se vai melhorar os gabinetes, se vai dar aumento aos funcionários. O que importa é que ele não vai mudar a estrutura política nem contribuir para reconstruir uma imagem positiva da Casa. Sarney vai transformar o Senado em um grande Maranhão.(...)Para que o PMDB quer cargos?Para fazer negócios, ganhar comissões. Alguns ainda buscam o prestígio político. Mas a maioria dos peemedebistas se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral. A corrupção está impregnada em todos os partidos. Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção.Quando o partido se transformou nessa máquina clientelista?De 1994 para cá, o partido resolveu adotar a estratégia pragmática de usufruir dos governos sem vencer eleição. Daqui a dois anos o PMDB será ocupante do Palácio do Planalto, com José Serra ou com Dilma Rousseff. Não terá aquele gabinete presidencial pomposo no 3º andar, mas terá vários gabinetes ao lado.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Trote estudantil!

'O trote estudantil não é uma exclusividade brasileira, muito menos foi inventado no Brasil. Seu histórico pode ser traçado a partir do começo das primeiras universidades, na Europa da Idade Média (Vasconcelos, 1993, p.13). Nestas instituições, surgiu o hábito de separar veteranos e calouros, aos quais não era permitido assistirem as aulas no interior das respectivas salas, mas apenas em seus vestíbulos (de onde veio o termo "vestibulando" para designar estes novatos). Por razões profiláticas, os calouros tinham as cabeças raspadas e suas roupas muitas vezes eram queimadas". Os trotes para os alunos que são aprovados em universidades passaram de, muitas vezes, infantis para violentos e humilhantes. Nunca gostei deste tipo de iniciativa por mais simples que venha a ser, pois alguns impõem a sua vontade à revelia da vontade de outrem.

Círculo Vicioso

O círculo vicioso alimentado, de parte à parte, entre políticos e eleitores, destrói qualquer possibilidade de mudanças significativas no at...