Quando propomos qualquer manifestação
que envolve o engajamento de pessoas, é óbvio que se quer o maior número de
participantes. No entanto, deve-se respeitar as particularidades de cada um. A
tentativa de convencimento faz parte do processo, mas o seu insucesso também, e está tudo certo.
Eu lembro de uma oportunidade em que
pessoas ligadas a um grupo que contribuía financeiramente para o bem comum resolveu
alugar uma quadra para atividades esportivas. Muito justo, pois aliava-se
entretenimento, atividade física e uma maior aproximação entre os membros. Os
homens jogariam futebol de salão. Às mulheres foi dada uma outra alternativa,
mas não houve adesão. Cada participante poderia, se assim quisesse, levar um
convidado. Tudo ia bem até que, por circunstâncias diferentes, a participação
do grupo original foi se esvaziando. Para que a rotina do “baba” não acabasse,
o número de convidados passou a exceder ao dos integrantes fixos. Como se
tratava de um evento custeado pelo grupo, sua viabilidade foi questionada.
Afinal, apenas uma ou duas pessoas do grupo original ainda usufruía daquele
evento. Proporcionalmente falando, ficou difícil justificar sua continuação.
Tão compreensível quanto o protesto
de quem não queria o seu cancelamento, também o era a motivação daqueles que
defendiam tal atitude. O evento fora descaracterizado. Ou aqueles que eram
convidados passavam a ser contribuintes, ou não havia mais como manter a
atividade.
Há de se culpar alguém por isso?
Entendo que não, afinal ninguém é obrigado a participar de nada que não queira.
Quem contribui deve ter vez e voz para falar ou participar do que quiser. No
entanto, há de se respeitar a decisão da maioria, desde que todos tenham o
direito de tecer críticas, opiniões, sugestões etc.
É apenas uma opinião!
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