quarta-feira, 10 de agosto de 2011

“Cada macaco no seu galho”

Acho ridículo quando ouço certas figuras declarando, com uma retórica batida, que ninguém poderia criticar atitudes desprovidas de ética e/ou moral de outrem porque se em seus lugares estivessem todos fariam a mesma coisa.

A imperfeição do ser humano é fato. Ninguém discute isso. Qualquer pessoa comete erros ou pode agir com violência por mais pacifista que demonstre ser, dentre outras mazelas. Entretanto mesmo com toda essa certeza é leviano afirmar, taxativamente, que isso ou aquilo irá acontecer. Que alguém tomaria essa ou aquela atitude caso estivesse nessa ou naquela situação. Quem alega isso tenta justificar seus próprios instintos. Como se quisesse socializar seu jeito de ser, sua tendência e, por que não dizer, sua predisposição a um comportamento, no mínimo, discutível.

Essa maneira de agir poderia ser explicada pela falta de caráter, pura e simplesmente ou como sendo conseqüência do que vemos em nosso dia a dia. Pouquíssimas pessoas, por exemplo, acreditam na existência de algum político honesto devido aos escândalos que não param de acontecer.

Outro dia não pude deixar de ouvir uma conversa entre duas pessoas muito simples. Uma dizia à outra que a gente não pode transferir para os outros a culpa por aquilo de errado que cometemos. Em outras palavras: todos têm que assumir os seus erros. Eles acontecem. Não adianta dizer que “fulano” ou “cicrano” cometeria os mesmos erros. Até porque isso não é necessariamente uma verdade. Quem os cometeu foi você.

A tentativa de alguém querer compartilhar sua incompetência, sua falta de zelo, negligência, desonestidade ou qualquer coisa do gênero é deprimente.

Parece obvio, mas a solução para os problemas começa quando se admite a existência dos mesmos e só assim a confiança se restabelecerá e todos que estão envolvidos no processo se sentirão à vontade para propor soluções e ajudar no que for preciso.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Asecamufs: meu ponto de vista!

Já escrevi e falei muito sobre a Associação dos Servidores da Câmara Municipal de Feira de Santana - Asecamufs. Todas as vezes que o fiz foi no intuito de vê-la crescer por meio de uma gestão comprometida, responsável e honesta. Quando critico a atuação de um diretor ou mesmo de toda a diretoria não faço isso levianamente. Aponto o que considero como algo equivocado e sugiro ações para que o problema seja resolvido.

Ao contrário do que dizem por aí, muitas vezes por meio de indiretas covardes, criticar não é coisa fácil. Os críticos se indispõem, fazem inimigos, mesmo quando seus comentários são pertinentes. Isso, com toda certeza, não é uma coisa prazerosa.

As críticas construtivas deveriam, sempre, ser bem recebidas. Os sensatos agradecem por recebê-las.

Ouvir queixas é complicado, ninguém gosta. Mas isso faz parte do contexto. Quem não quer ouvir reclamações faz tudo que tiver ao seu alcance para que as mesmas não ocorram. Quando assumimos compromissos, principalmente ao nos prontificarmos a representar uma coletividade temos que ter em mente todos os direitos e deveres envolvidos.

As pessoas cometem um erro grave quando passam a ser muito tolerantes a tudo de errado que acontece à sua volta. Quando perdem a capacidade de se indignar. Falo isso com relação aos associados da Asecamufs. O desfalque ocorrido na gestão anterior, até hoje impune, não foi o bastante para fazer com que eles despertassem e se tornassem mais participativos.

Mas como criar condições para que o associado encare a associação como algo interessante, primordial para a defesa dos seus interesses? A resposta parece-me obvia: Incentivando-o, motivando-o. E como fazer isso? O associado tem que ser envolvido e isso, é claro, não é da noite para o dia. Ele tem que se sentir importante, respeitado. Toda informação relacionada à vida financeira e administrativa da associação deve ser de seu conhecimento. As assembléias têm que acontecer periodicamente. Seria interessante criar boletins informativos e disponibilizá-los por meio de uma publicação impressa ou mesmo enviada por correio eletrônico (sugestão já feita por mim, mas infelizmente não foi acatada)

Perguntam-me, por vezes, porque que eu não me candidato à presidência da Asecamufs. Até para implantar tudo em que acredito. O fato é que não basta entrar apenas uma pessoa com essa visão. O que precisamos mudar é a maneira como o associado enxerga a associação. 

Para exemplificar podemos fazer os seguintes questionamentos negligenciados pela maioria dos associados: 

-  Porque a associação mantêm dois tesoureiros, sendo que um deles nem diretor é?
-  Porque a Asecamufs trabalha com dois bancos?
-  Porque não se faz assembléias?
- Porque não se estabelece uma data limite para pagamento das contribuições com punição para os inadimplentes? (sugerí isso há muito tempo)
-  Porque não há um acompanhamento do processo enviado à Promotoria Pública sobre o desvio de dinheiro na gestão anterior?
- Qual o motivo da falta de publicação dos demonstrativos?

Por mais que a direção atual mereça todos os elogios, por ter assumido tamanha responsabilidade quando a maioria sequer cogitou essa possibilidade diante da roubalheira que ocorreu na gestão anterior, ela não está isenta de cumprir o seu dever de manter todos os associados informados da real situação financeira e administrativa da Asecamufs.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Triste realidade!

A inversão de valores está presente em todos os setores da sociedade brasileira.

Já dizia Rui Barbosa, "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".

 Vivemos num sistema onde a moral e a ética estão doentes, quase em estado terminal. Aquilo que é errado vem sendo tratado com naturalidade, como se correto fosse. E o contrário também ocorre. As pessoas que tentam seguir às leis, regras e normas são tratadas como se elas fossem as transgressoras.

Os verdadeiros infratores tentam generalizar. Afirmam que todos agiriam da mesma forma se estivessem em seus lugares. Utilizam-se desse artifício para convencer aos outros e a si próprios que todos são iguais a eles. Colocam todos num mesmo balaio na tentativa de justificar seus atos mesquinhos e, muitas vezes, desonestos.

Obviamente todo mundo pode cometer erros. Afinal somos seres humanos e nossa imperfeição não é novidade.  Mas há de se saber separar as diferentes situações. Quando alguém comete algo ilegal ou imoral de maneira premeditada é diferente daquele que comete um erro involuntário ou é levado a ele por circunstâncias que fogem ao seu domínio.

Infelizmente não é raro observarmos a pouca valorização daqueles que fazem de tudo para impedir que os problemas ocorram, agindo preventivamente. Enquanto isso os responsáveis pela construção dos mesmos, que deveriam ser punidos, ou, no mínimo advertidos são agraciados com benefícios para tentar solucioná-los.

Grande, Rui Barbosa!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Conto XVII

Era uma vez...



Mesmo sabendo da inexistência dos contos de fadas ela acreditava que um dia um príncipe num cavalo branco a libertaria de seu cárcere e assim viveriam felizes para sempre. Jane era uma sonhadora que viajava em seu romantismo. Dentro de seu mundo encantado fantasiava um homem perfeito que transformasse os seus sonhos em realidade.

Como qualquer princesa do imaginário popular ela também tinha um pai que a protegia de todos os males. Pelo menos isso era o que ele pensava quando a proibia de sair ou de conversar com amigos. Acostumada com essa privação passou a se recolher no seu íntimo transformando seu quarto numa espécie de bolha de proteção. Nada fazia sem uma prévia autorização paterna. Quando ousava algo inusitado ao seu dia a dia mergulhava num remorso e acabava arrependendo-se de sua aventura.

Insegurança e timidez talvez fossem os seus piores defeitos. Pelo menos eram aqueles que mais a prejudicavam.

Estar em sua companhia era privilégio para poucos e eu, é claro, era um desses. Éramos amigos desde criança e não nos separava-mos.

Um dia começamos a conversar sobre assuntos relacionados à amizade, namoro, casamento. Coisas do gênero. Num certo momento, intrigado com sua mania de conversar com os olhos voltados para o chão, perguntei-lhe:

— Porque você não me olha nos olhos?

— Não sei — ela me respondeu, ainda cabisbaixa.

Não me contive e com um leve toque em seu queixo a fiz erguer a cabeça.

— Você é linda!— disse-lhe — uma garota tão linda não tem o direito de se esconder.

O rubor tomou conta de sua face. Faltaram-lhe palavras diante do que eu havia dito.

— Não quis constrangê-la, perdoe-me!

— Tudo bem, apenas não é comum eu receber elogios. Sou tão sem graça.


Ao ouvir o que chegou a me parecer uma heresia dei-lhe um beijo e, imediatamente, fui correspondido com uma bofetada.

— Porque você fez isso? — indagou-me assustada.

Não tinha resposta a sua pergunta e saí correndo sem olhar para trás. Estava em dúvida dos meus sentimentos sobre ela. Nem eu sabia por que fizera aquilo. Fui tomado por um impulso incontrolável.

Após esse episódio longos meses se passaram. Nunca havia ficado tanto tempo longe de minha amiga. Éramos como unha e carne, como diziam. Hoje, enfim, recebi notícias. Um bilhete.
“Meu querido amigo, até hoje sonho com aquele beijo. Fico com vergonha só de imaginar. No dia fiquei muito chateada, pois eu não esperava. Quanto ao tabefe que te dei quero pedir desculpas. Lamento muito! Quem sabe um dia a gente possa rir de tudo isso”.
Ela assinou o bilhete como, a minha amiga querida. Confesso ter imaginado que depois daquele dia passaríamos a ser mais que amigos, no entanto é assim que ela me vê. E eu que pensei em ser aquele príncipe encantado. Imagina! Nem andar a cavalo eu sei.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Conto XVI

Sujeira.

Josias era um gari. Seu trabalho era elogiado por todos. Ele gostava de fazer um serviço com capricho e achava que todos deveriam se comportar da mesma maneira. Quando era escalado para varrer uma rua o fazia de maneira impecável. Fazia de tudo para que nada passasse despercebido por sua vassoura.

Ao contrario dele, depois de alguns anos trabalhando juntos, seus colegas passaram a ter uma visão diferente das coisas. O trabalho não fluía mais como antigamente. Influenciados, ninguém sabe por quem, resolveram que ser muito meticuloso na limpeza seria desnecessário. Com isso começaram a suspender os seus afazeres quando lhes era conveniente e, ao limpar as ruas, suas vassouras só encontravam o lixo de maior porte. Pontas de cigarros e outros bagulhos de tamanhos semelhantes eram desconsiderados de maneira premeditada. Esses fatos sobrecarregavam quem fazia questão de cumprir com o seu dever. Como a fiscalização era omissa Josias resolveu questioná-los do por que desse comportamento e obteve a seguinte resposta:

— Lá vem você com seu preciosismo! Fica se apegando a coisas pequenas. O que importa é que o trabalho ta sendo feito e ninguém ta reclamando. Vai me dizer que você faz o trabalho perfeito?

Josias explica que não se trata de perfeição e que o erro faz parte da vida. Sendo assim, é inerente ao ser humano. Uma vez ou outra ele admite que possa vir a deixar uma ou outra ponta de cigarro na rua por não tê-la visto ou mesmo, algum dia, precise sair mais cedo para resolver problemas pessoais. O que ele acha condenável é poder fazer a coisa certa e se optar por não fazê-la por preguiça, falta de zelo ou por simples e burro oportunismo.

Josias ainda insiste dizendo que a busca pela excelência nos serviços deve ser a meta de qualquer trabalhador. Afirma que ninguém deve negligenciar suas atividades e que quando pensamos apenas em nossos interesses particulares podemos estar prejudicando alguém do lado.

— Tentem se colocar no lugar do outro! — aconselha.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Até que a morte nos separe.

Falar da morte é complicado. Eu mesmo não gosto. No entanto não temos como fugir dela. Há quem acredite que estamos aqui na Terra de passagem e que a vida eterna nos espera após morrermos. Isso soa meio incoerente, mas trata-se de fé. Existem, também, os adeptos da reencarnação e assim voltaríamos por meio de outros corpos a reviver aqui neste planeta. Toda crença de vida após a morte pode trazer certo conforto, visto que a idéia de falecer causa horror à maioria das pessoas. Inclusive a mim, confesso!

Apesar de não apreciar o assunto, volta e meia esse tipo de pensamento vem à minha cabeça e quando isso acontece tento imaginar a morte como se fosse um sono profundo. Um sono sem sonhos, sem consciência.

A despeito do não ter o que fazer para impedir tão malfadado acontecimento nós continuamos a viver mesmo com dúvidas sobre nossa existência e o porquê deixamos de existir muitas vezes de maneira precoce. Esse é outro fato que nos intriga. Porque pessoas boas morrem muito cedo enquanto verdadeiras bestas humanas permanecem vivas praticando o mal? Mesmo considerando os fatos naturais ou acidentais, os exemplos são inúmeros do quanto somos vítimas de nós mesmos. Vulneráveis a uma violência que parece sair do controle. As tragédias se sucedem e mostram como a vida pode ser extinta de maneira súbita e incompreensível.

Então, vamos viver intensamente, apaixonadamente. Quem sabe assim os bons possam influenciar os maus e a vida siga seu curso, seu ritmo, naturalmente. Até que a morte nos separe.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Brasil

Dizem que o Brasil passou a ser a sétima maior economia do mundo. Realmente desde o início da era Lula, ou até mesmo antes disso, desde a implantação do Plano Real que a coisas vêm melhorando em nosso país, no que diz respeito aos fatores econômicos. Mas quais os aspectos que nos levaram a esse patamar? Porque que esse crescimento não se reflete na educação e na saúde, por exemplo?

Ainda convivemos com escolas abandonadas onde os alunos sequer têm onde sentar, professores sem a devida valorização etc. Na saúde não é raro ouvir sobre mortes de pacientes após permanecerem horas em filas ou sobre aparelhos, imprescindíveis para realização de exames, virando sucata sem a devida manutenção.

Nota-se a falta de prioridade para assuntos tão importantes. A riqueza que elevou o grau financeiro do país parece seguir outros caminhos.

Como exemplo de prioridades, podemos citar estádios que serão construídos ou reformados para a realização da Copa do Mundo de futebol em 2014. O dinheiro público financiará quase a totalidade das despesas. Serão bilhões de reais. Não se discute os benefícios e benfeitorias que devem ocorrer nas cidades brasileiras ao realizar esse evento. Isso será muito bom. O que há de se questionar é como os recursos podem ser tão escassos para coisas fundamentais e tão abundantes para outras de importância relativa.

Viva o povo brasileiro! Gente pacata que adora samba e futebol. População ordeira que não reclama. Pior! Acha que aqueles que reclamam, reivindicam ou criticam as mazelas e absurdos da má gestão do dinheiro público são uns chatos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ronaldo

Apesar de achar que, no Brasil, dão uma importância exagerada ao futebol, eu também sou torcedor e não posso deixar de lamentar a aposentadoria do atacante Ronaldo “fenômeno”.
Dono de uma habilidade extraordinária ao longo de sua carreira, foi artilheiro em todo clube que passou, inclusive fazendo cinco gols em uma única partida – o que eu lamentei muito, obviamente – pois foi em cima do Bahia quando o craque jogava pelo Cruzeiro.
Depois de muito brilho Ronaldo vinha sofrendo muitas críticas pelo seu excesso de peso, até mesmo pela torcida do Corinthians, seu último clube. Mas chegou a fazer belas partidas mesmo não sendo aquele de outrora. O tempo passa para todos e com ele não seria diferente. Resta-nos agradecê-lo por ele nos ter proporcionado grandes espetáculos com suas belas jogadas. Obrigado, Ronaldo!

Devaneios de Lucidez

Às vezes fico parado, pensando em tudo e nada, ao mesmo tempo. Quem determina o que é certo e o que é errado? Acho que depende da conveniência de cada um. As injustiças se multiplicam. A inversão de valores toma conta da sociedade como um câncer demonstrando toda sua agressividade. O ter em detrimento do ser. Podem me chamar de louco, mas quem não é? Quem é, verdadeiramente, lúcido? Poderíamos dizer que o mundo está fora do eixo ou será que sempre esteve e a gente é que não se deu conta?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Permissividade

Nenhum grupo organizado seja ele empresa privada ou alguma instituição do setor público pode viver sem regras e sem limites. O individual não deve vir antes do coletivo. È inconcebível que uma organização tenha que se adequar aos interesses ou necessidades de seus colaboradores. É justamente o contrário. O funcionário é que tem de se ajustar às regras e normas de seu ambiente de trabalho, salvo poucas exceções, a exemplo de pessoas com necessidades especiais, mesmo que esse trabalho seja voluntário.

Há pessoas que se acostumam, quando questionadas por erros cometidos no processo técnico ou na sua conduta profissional, a tentar minimizar ou justificar com explicações subjetivas. Aliam-se a outros que cometem os mesmos erros com o intuito de convencer a quem quer que seja que seus atos não são dignos de repreensão ou maior observação por parte da cúpula administrativa. Quando conseguem persuadir seus interlocutores ficam à vontade e é aí que mora o perigo. Mesmo que, em sua maioria, não sejam erros graves, com a continuidade e a inobservância por quem de direito, uma mensagem é enviada ao cérebro afirmando que tudo pode ser feito e nenhuma punição irá ocorrer. Quais as consequencias disso? Os problemas que antes poderiam ser considerados como pequenos podem tomar proporções absurdas. Com o decorrer do tempo eles passam a ser avaliados como normais e outros erros maiores aparecerão fazendo com que todo o processo saia do controle. Isso pode acontecer devido ao nível de tolerância que vai aumentando, transformando-se em permissividade.

A permissividade é danosa para qualquer instituição.

Quando um indivíduo joga um papel no meio da rua, pode parecer que é um problema pequeno. Mas quando outras pessoas passam a fazer o mesmo, a coisa se multiplica e aí surgem as conseqüências que podem ser bem desagradáveis, a exemplo das enchentes.

O raciocínio é o mesmo dentro das corporações de trabalho. Há de se reivindicar direitos e não privilégios ou tratamentos diferenciados, a não ser em casos excepcionais como foi citado anteriormente.

Não se trata de rigor excessivo, engessamento ou qualquer coisa que o valha, e sim de equilíbrio.

Círculo Vicioso

O círculo vicioso alimentado, de parte à parte, entre políticos e eleitores, destrói qualquer possibilidade de mudanças significativas no at...