O nível de desemprego é alto no Brasil e a solução para resolver esse problema parece não ser tão fácil à primeira vista. No entanto, alguns pensamentos sobre essa questão vieram à minha mente, apesar de ser leigo no assunto. Sei da resistência às mudanças e, quando se trata de arrecadação pelo Estado, isso fica ainda mais evidente, mas raciocinem comigo: que tal se a carga horária sofresse uma redução, como por exemplo, de quarenta e quatro horas semanais, para quarenta? E não só isso. Se, além de mexer nas horas trabalhadas, houvesse uma redução nos impostos sobre a folha de pagamento? O empresário teria que contratar mais pessoas e isso seria facilitado pela redução nos encargos contratuais. O Estado não perderia nada. Pelo contrário, resolveria, ou no mínimo, reduziria deficit empregatício, compensaria a perda de arrecadação com a adesão dos novos empregados ao sistema previdenciário, daria um impacto positivo e significativo na economia e, de quebra, as famílias seriam melhor estruturadas, pois pais e filhos poderiam conviver por mais tempo, podendo, inclusive, contribuir para a diminuição da criminalidade, dentre outros benefícios. Alguém gostaria acrescentar alguma coisa ao que foi exposto? Tudo isso seria factível?
sábado, 9 de novembro de 2019
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Pensamento
Se todos concordassem que toda unanimidade é burra, tal pensamento viraria unanimidade. Logo, seria burrice.
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Reclamação ao CFC
AOS PROFISSIONAIS DE CONTABILIDADE E DEMAIS INTERESSADOS:
Fiz uma reclamação à Ouvidoria do CFC - Conselho Federal de Contabilidade sobre a obrigatoriedade de se votar nas eleições dos conselhos regionais que, na minha opinião, é antidemocrático. Também abordei a multa aplicada em caso de ausência ao pleito. Caso o profissional não vote, salvo raras exceções, cobra-se uma multa de 20% sobre o valor da anuidade. Anuidade esta que também considero de um valor elevado. Arrecada-se muito e o retorno aos profissionais é ínfimo, no meu modesto entendimento. Em resposta, o Conselho limitou-se a citar as leis, decretos e resoluções que legitimariam tais ocorrências. É óbvio que eu já sabia que não havia nada ilegal, mas nem sempre o que é legal, acaba sendo justo ou razoável.
Fiz uma reclamação à Ouvidoria do CFC - Conselho Federal de Contabilidade sobre a obrigatoriedade de se votar nas eleições dos conselhos regionais que, na minha opinião, é antidemocrático. Também abordei a multa aplicada em caso de ausência ao pleito. Caso o profissional não vote, salvo raras exceções, cobra-se uma multa de 20% sobre o valor da anuidade. Anuidade esta que também considero de um valor elevado. Arrecada-se muito e o retorno aos profissionais é ínfimo, no meu modesto entendimento. Em resposta, o Conselho limitou-se a citar as leis, decretos e resoluções que legitimariam tais ocorrências. É óbvio que eu já sabia que não havia nada ilegal, mas nem sempre o que é legal, acaba sendo justo ou razoável.
terça-feira, 14 de agosto de 2018
O VOTO!
Antes de tudo preciso dizer que sou um defensor incondicional
do direito ao voto. No entanto, aqui no Brasil, poderíamos comparar as eleições
a uma pescaria num rio onde tem poucos peixes que valham à pena fisgar e, quando isso acontece, geralmente é traíra. Mas o que eu quero perguntar é: qual o
sentido de o voto ser obrigatório em nosso país se o eleitor pode, se assim
desejar, anulá-lo ou simplesmente não optar por qualquer candidato, pelo motivo
que lhe convier, votando em branco? A obrigatoriedade de se fazer presente às
urnas criou um efeito contrário. Não é raro encontrar quem considere um fardo o
comparecimento aos locais de votação. A busca pelo direito ao voto levou
pessoas a morrerem por esta causa, enquanto, sua obrigatoriedade,
propositalmente ou não, tirou-lhe o encanto. Pior, favoreceu aos oportunistas
que utilizaram do famigerado “toma lá, dá cá” para se eleger. Aproveitam-se da
carência dos eleitores mais desvalidos, desinformados e com pouco discernimento
(sem contar aqueles que são esclarecidos, mas com caráter, contestável) para
transformar as eleições, via de regra, num jogo de poder financeiro e de cartas
marcadas.
quarta-feira, 7 de março de 2018
Problemas e Soluções
Quando os problemas ocorrem, temos que resolvê-los. Isso é um fato.
Porém, creio que também eles devem ser discutidos. Principalmente num
ambiente de trabalho. Não se trata de atacar quem errou, mas de
descobrir o porquê que esse problema apareceu e tentar minimizar a
probabilidade de o mesmo acontecer outras vezes. E isso não é querer
criar polêmica por coisa pouca, como afirmam alguns. O nome disso é
profissionalismo. Falar a respeito pode até ser chato, mas é essencial
para que os trabalhos tenham uma sequência natural e sem percalços, o
tanto quanto possível.
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
Só Amor!
Antes eu negava o
seu querer
Por medo de sofrer
eu me defendia
“Amor, eu não
posso te perder”
Era o que você
sempre me dizia
Não acreditava na
força dessa paixão
Preferia não sentir
mais dor
Tantas idas e voltas
causaram-me desilusão
Mas você sempre me
dizia que eu era o seu grande amor
Muito ressentido e
ressabiado
Fechei os olhos,
perdido, em meio à multidão
Mas você sempre
dizia querer estar ao meu lado
Em corpo, alma e
coração.
Encantado com tanto
carinho e dedicação
Nada poderia mais
fazer a não ser me entregar
Agora sou eu que te
digo, meu bem
O meu destino é te
amar, te amar, te amar!
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Lembranças!
Acordei hoje com lembranças de quando
eu era “moleque” e frequentava a casa da minha avó no município de Santa
Bárbara, na parte alta de um povoado ao qual nos acostumamos a chamar de
Candeal Pequeno, nome dado a uma fazenda da região. Era uma casa grande, mas
encantadoramente simples. Tinha paredes brancas, portas e janelas de madeira
pintadas de azul. Eram três quartos, cozinha, sala e varanda. Até então não era
provida de banheiro, não sei se pela falta de recursos e/ou pela falta de água
encanada. Havia uma árvore esplendorosa um pouco à frente da casa, do lado
esquerdo, onde os animais se escondiam do sol. O vento batia em suas flores
vermelhas, derrubando-as ao chão, formando um grande tapete. Na parte de trás
da residência existia um tanque com água em abundância proveniente das chuvas
que ocorreram com gosto àquela época.
O amanhecer na casa da minha avó era
divino. Recordo-me de dormir à noite, depois de longas e interessantes
histórias, à luz de candeeiros, contadas por minha avó e meu pai, imaginando o
dia seguinte. Como havia dito antes a casa ficava na parte mais alta do povoado,
isolada. Logo muito cedo, ao despertar, eu e meus irmãos corríamos para a
varanda, sentávamos num banco grande de madeira e, encantados, ouvíamos o
cantar dos pássaros. Ficávamos em silêncio, admirando o som da natureza. Nas
primeiras horas da manhã uma neblina sempre cobria toda a extensão da
propriedade e não dava para enxergar nada a mais de dez metros de distância.
Antes que percebêssemos a chegada de algum visitante os cachorros começavam a
latir. Só mais tarde conseguíamos ouvir as passadas de cavalos. Geralmente era
um de meus tios trazendo o leite. Em meio à neblina ouvia-se o ranger da
porteira (lá, chamavam-na de cansela) ao se abrir.
Logo, a refeição matinal estava
pronta. Ainda sinto o cheiro do café que minha avó preparava num forno a lenha.
Uma delícia! Café, leite (tirado da vaca, logo cedo), batata, pão, inhame,
bolos. Tudo muito natural e delicioso. Todo esse banquete era servido numa mesa
de madeira, muito grande. Os bancos eram iguais ao da varanda, cabiam de quatro
a cinco pessoas em cada um deles, assim como algumas galinhas que,
teimosamente, insistiam em querer compartilhar da nossa comida. Vivia-se de uma
forma modesta, mas havia sentimento, acolhimento. Muitas saudades daqueles
tempos!
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