Sempre fui um admirador das mulheres ao volante. Acho legal vê-las dirigindo um carro. Elas repudiam o ditado popular que mulher ao volante é um perigo constante. Em sua defesa, dizem ser mais cautelosas e caprichosas. Com muita maestria sua perfomance é, muitas vezes, digna de elogios. Muitas delas podem dar aulas de como transitar na via pública com uma máquina de quatro rodas ou mesmo de duas. No entanto o que parecia ser privilégio masculino agora não é mais. As nossas "Penelopes Charmosas" estão repetindo as mesmas idiotices e barberagens que muitos homens insistem em praticar num trânsito cada vez mais caótico. Não é raro ver mulheres, lindas e maravilhosas desrespeitando o sinal vermelho, dirigindo falando ao celular ou sem o cinto de segurança. Sem falar naquelas que 'comem água" e saem por aí provocando acidentes. É muito legal ver o mundo feminino conquistando seu espaço, afinal os direitos devem ser iguais, mas ser igual até nas mazelas, não! Por favor!
sexta-feira, 12 de abril de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Destino igual, caminhos diferentes.
Em uma dessas estradas da vida
dois representantes comerciais resolvem viajar a uma cidadezinha para fazer uma
venda. Depois de um período breve de viagem chegam a um local onde avistam uma
estrada de terra. Perguntam a um morador das proximidades que passava por ali
se aquela estrada seria um atalho que os levaria ao seu destino. O transeunte
afirmou que sim. Disse que havia muitos buracos, subidas e descidas perigosas,
mas que a viagem seria encurtada em cerca de uma hora e a possibilidade de
encontrar uma blitz era pequena, ao contrário da estrada principal que vive
cheia de policiais.
Um dos viajantes logo disse:
- Vamos por essa estrada de terra
mesmo.
- Mas por quê? Não ouviu o que o
homem disse? – retrucou o seu colega – Vamos pela estrada principal. É mais
segura.
- Ouvi sim, mas ao contrário de
você que é todo zeloso com o carro, olha pneu, amortecedor, extintor e sei lá
mais o que, eu não mandei o carro pra revisão como você queria e até os
documentos eu esqueci, mas de um jeito ou de outro a gente vai chegar na
cidade, num vai? Então que seja do jeito mais rápido. Deixa de ser otário.
- E se houver uma blitz mesmo
assim? – perguntou o amigo, indignado.
- Que nada seu Mané, pra tudo a
gente dá um jeitinho. Qualquer 30 conto resolve a parada.
Moral da história: Pode até
parecer, mas nem sempre o atalho é a melhor alternativa e a prevenção, essa
sim, faz toda a diferença.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Manuscrito de Um Exilado
Eu
me rendo! Realmente eu achava que lutar contra o sistema valia à pena, mas
percebi que é uma guerra perdida. Quando um grupo de pessoas se junta contra
alguém para defender seus interesses torna-se um verdadeiro massacre. Municiados
das armas mais vis não costumam ter piedade de seus “oponentes”. Seja em
qualquer lugar sempre vai existir quem aja dessa forma. Infelizmente torna-se
indispensável uma adaptação, por mais doída que venha a ser. Digo doída porque
mesmo não deixando de lado os seus princípios quem passa por esse tipo de
situação tem que ceder de alguma forma, sob pena de cair no ostracismo caso não
o faça. Tem que abdicar de certas coisas nas quais acredita para poder
sobreviver em face às circunstâncias.
Não
julgo aos imparciais que, porventura, possam vir a duvidar dos meus propósitos
ou daquilo que eu digo, pois a minha voz é única, não ecoa.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Servidor Público
O serviço público não é para todo
mundo. Acho que por isso mesmo é vedada a acumulação de cargos, salvo poucas
situações específicas. Creio que seja correto, pois se o número de vagas é
limitado e aquilo que é público deve ser comum a todos, quem acumula cargos
acaba privando outra pessoa de concorrer a um deles. Portanto poucos são os
privilegiados que conseguem ingressar nessa carreira onde a estabilidade talvez
seja o principal benefício. É claro que não é apenas pela estabilidade que
muita gente passa horas e horas estudando para passar num concurso público.
Quase sempre há um horário diferenciado de trabalho e os salários geralmente
são mais atrativos que no comércio, por exemplo. Muitas são as vantagens, mas
também há os deveres dos quais nunca devemos esquecer como assiduidade, a
pontualidade, respeito às normas e regulamentos assim como zelo e dedicação às
atribuições do cargo.
É muito comum, infelizmente, não
ser bem tratado quando precisamos ir a algum órgão público. Seja pela falta de
educação e despreparo de alguns servidores, pela omissão de muitos ou mesmo
pela ausência de tantos outros que não cumprem à carga horária.
As pessoas que procuram os
serviços nas mais variadas instituições públicas poderiam ser chamadas de
clientes externos e como contribuintes que são merecem um tratamento cortês,
rápido e eficiente.
Há também o que poderíamos chamar
de clientes internos. São os companheiros de trabalho em qualquer repartição.
Aqueles que dependem, direta ou indiretamente, dos serviços do outro para que
os seus sejam realizados a contento e para que isso ocorra duas palavrinhas não
podem faltar: Transparência e Respeito.
A transparência se traduz nas
informações claras e objetivas e o respeito aparece quando se tem a capacidade
de refletir sobre suas atitudes e o quanto elas podem estar sendo prejudiciais
ao bom andamento dos trabalhos da equipe ou mesmo de algum colega em
particular.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Que venha o fim do mundo.
É claro que eu não quero o fim do
mundo, literalmente. Aliás, esse tema não me agrada em nada, pra dizer o
mínimo. Não que eu acredite nessa dita profecia maia, mas o simples fato de
saber que um dia morrerei para mim chega a ser apavorante. Entretanto isso é outra
história. O que eu quero dizer nessa oportunidade é que seria bom se um pouco
desse mundo em que vivemos realmente tivesse um fim nesse dia 21 de dezembro de
2012. Na verdade, reitero que não seria o mundo propriamente dito, mas tudo
aquilo com o que convivemos e que é nocivo à nossa sobrevivência. Falo que
seriam muito bem vindas: a extinção da hipocrisia, da violência em todos os
sentidos, da miséria, da falta de ética, do desrespeito ao próximo dentre
outras coisas.
Após essa data “fatídica” poderíamos ter um
novo ser humano com maior consciência individual e coletiva, um mundo menos
consumista e como consequência com menos lixo e poluição, um povo mais educado
e obediente às regras de convivência, um mundo de pessoas menos egoístas, um
mundo sem mensalões, sem impunidade, sem privilegiados ou preteridos.
Muitos podem afirmar que estou
falando de utopia. Pois que seja. Qual o pecado em desejar um mundo melhor? Só
depende de nós!
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Certo ou Errado?
Nestes tempos de valores invertidos eu dou a mão à palmatória
e admito estar errado nas minhas convicções. É sério!
Acreditem vocês que eu ainda paro o meu carro diante de um
semáforo com a luz vermelha. Imaginem isso! Fico ali parado enquanto muitos à
minha volta seguem seus caminhos. Sou muito besta não é mesmo? Ainda perco a oportunidade de, quem sabe,
atropelar alguém na faixa de pedestres ou bater o meu carro para enganar o meu
seguro alegando perda total do veículo.
E olha esse absurdo! Sou funcionário público e trabalho as
minhas seis horas regimentais. Não é hilário? Enquanto muitos já aderiram aos
horários alternativos eu continuo insistindo nessa caretice. Para que trabalhar
tanto, não é mesmo? O que se faz em seis horas eu poderia fazer em cinco,
quatro ou até mesmo em três horas de trabalho. Tenho mesmo que evoluir.
Gente, vocês não vão acreditar nessa agora. Sabe aqueles
panfletos que são distribuídos nas ruas? Aqueles com propagandas de todos os
tipos? Eu os recebo, leio e não jogo no chão. É verdade, não riam. Eu coloco no
bolso para achar uma lixeira em algum lugar. Quem já viu isso? Porque que eu
não faço como a maioria e não contribuo para a cidade ficar mais colorida? Fica
tão bonita a cidade cheia de papéis coloridos no chão. Concordam? E tem mais.
Deixo de ajudar na geração de empregos. Ora, para tirar o lixo do chão tem que
ter garis e quanto mais lixo mais vagas para garis existirão. Porque nunca
pensei nisso?
Esses são apenas alguns exemplos de como eu posso melhorar
como ser humano, mas tem um, em particular, que merece a minha maior atenção.
Sabe aquele jeitinho brasileiro? Aquele no sentido pejorativo mesmo? Pois é. Eu tenho que incorporá-lo ao meu dia a dia.
Pra que fazer a coisa certa se eu posso improvisar? Pra que trabalhar
preventivamente? Caso algo não saia de acordo com as expectativas sempre tem um
jeito de contornar as situações adversas. Essa história de ser melhor prevenir
que remediar já era. A onda agora é consertar, corrigir. Essa é a prioridade.
Posso até sair como herói. Já tenho até um nome: “O solucionador”.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
ABRASCAM: 25 Anos.
Eu e mais quatro colegas de trabalho participamos em
Florianópolis, Santa Catarina, do XXVII Congresso Brasileiro de Servidores de
Câmaras Municipais, nos dias 24 a 27 de maio de 2012. Todos nós fomos com
diárias, passagens e inscrições pagas pela Câmara Municipal de Feira de Santana
que, por meio de sua administração, não se furtou ao compromisso de qualificar
seus servidores. Mesmo assim, creio que ainda falta um planejamento, que
poderia partir do Setor de Recursos Humanos, para que todos os servidores pudessem
ser contemplados com a possibilidade de se reciclarem. Até hoje a iniciativa de
solicitar a participação em algum curso, congresso ou algo do gênero parte de
cada servidor, individualmente.
Sobre a formação técnica do servidor o Palestrante:
Dr. Florian Madruga – Associação Brasileira de Escolas dos Legislativos e de
Contas-ABEL falou sobre
a possibilidade da criação de uma Escola do Legislativo também nas câmaras
municipais.
O Dr. André Barbi – IGAM fez
comentários sobre a necessidade de qualificação dos servidores e disse não
haver, em sua opinião, relação direta entre o número de servidores
comissionados com os servidores efetivos. Segundo o que pude entender do seu
discurso, apesar dele achar pouco razoável o número excessivo de comissionados
nas câmaras municipais em todo o país não vê nenhuma ilegalidade a respeito e
acha que não há proporcionalidade a ser obedecida.
O Servidor de Carreira e a
Previdência foi o tema abordado na palestra ministrada pelo Dr. Delúbio Gomes
Pereira da Silva – Ministério da Previdência. Ao contrário do Dr. André Barbi
ele acha que deveria haver a proporcionalidade entre servidores comissionados e
efetivos. Atentou para o fato dos institutos de previdência “quebrarem” diante
do envelhecimento e consequente aposentadoria de boa parte dos servidores em
atividade e da falta de concursos públicos para que haja um equilíbrio nas
contas.
“Se o malandro soubesse como é
bom ser honesto, seria honesto só por malandragem”. Essa frase que aparece na
letra da música, Caramba... Galileu da Galileia, do cantor Jorge Ben Jor foi
citada pelo palestrante Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa
Catarina, Affonso Ghizzo Neto para ilustrar sua fala sobre corrupção. Ele
ressaltou que cada um de nós, em algum momento, cometeu ou irá cometer algum
ato de corrupção. Segundo ele, trata-se de um problema cultural e que a solução
passa pela compreensão. Se bem entendi o
que ele disse cada ser humano teria que pensar em seus atos e que não se deve
aceitar um mal menor. Aceitar o mal menor seria aceitar o mal como um todo,
banalizando-o, legitimando-o.
Gostei da organização e das
palestras desse Congresso. No entanto tenho notado certo enfraquecimento da
Associação Brasileira dos Servidores de Câmaras Municipais-Abrascam, inclusive
com uma tendência a dispersão de servidores e maior presença de vereadores nos
encontros anteriores. Em Florianópolis isso não ocorreu, talvez devido a
estarmos em ano eleitoral, não sei. O importante é que esse Congresso foi um
sucesso. Parabéns a todos!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
A Feira é dos ambulantes.
A cidade de Feira de Santana é
dos ambulantes e nós, na condição de compradores ou não, é que sofremos com as consequências
da falta de organização.
Ao contrário do que possa parecer
não tenho nada contra a existência dos vendedores ambulantes. Esse trabalho
informal vem crescendo muito e tornou-se a maior opção para aqueles menos
afortunados que buscam ganhar o pão de cada dia e não conseguem um emprego
digno. No entanto a maneira como muitos deles instalam-se nas calçadas e ruas é
que vem a ser inapropriada. Aglomeram-se no centro da cidade à busca dos clientes
que travam uma luta diária para se locomover em verdadeiros labirintos formados
por barracas sem padronização e entre carros de mão com aqueles cestos enormes.
Para piorar a situação os donos de casas comerciais, revoltados com a “perda”
de clientela para esses “empreendedores alternativos” lançam suas mercadorias
para fora de seus estabelecimentos reivindicando a atenção dos consumidores.
Alheio a tudo isso o poder
público pouco faz para resolver o problema e quando se manifesta é tímido nas
suas atitudes.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
A culpa é do Sistema
Porque é mais fácil aceitar e até
compartilhar dos maus costumes do que tentar mudá-los? Porque a desorganização
e a falta de planejamento vêm a ser tão cômodo para alguns?
Qualquer um que chega a um novo
ambiente de trabalho na maioria das vezes é bem intencionado. Tem pensamentos
voltados ao bom desenvolvimento das suas atribuições. É zeloso e comprometido
com seus afazeres e ético com seus colegas. No entanto, esse mundo ideal pode
vir a ruir diante dos maus costumes há muito arraigados numa instituição.
Em corporações das mais variadas
linhas de atuação não são raros os profissionais que pensam apenas no resultado
final, seja a que preço for. Se os objetivos foram, mesmo que razoavelmente,
alcançados então para eles pouco interessa quais foram os métodos empreendidos.
Ou seja, eles acreditam que o fim justifica os meios. O pior é que esse tipo de
comportamento tem um alto poder de sedução e pessoas que antes pensavam e agiam
de forma contrária acabam se deixando levar pelo “lado negro da força”.
Sistema. Nesse caso é o nome dado
ao mundo formado por pessoas que adquirem certos privilégios para deixarem as
coisas exatamente do jeito que elas estão.
“Se você pode ser bem sucedido
sem mexer em nada, sem organizar nada, sem planejar nada, então deixe tudo
assim mesmo. Pra que se indispor? Se eu disser faça, é pra fazer. Não admito
argumentações. Ética, pra que? Alie-se a mim e terá a recompensa. Fique contra
mim e se tornará meu inimigo”. Essa é a mensagem do sistema. É assim que ele
funciona.
Poucos são aqueles que não se
entregam e ainda persistem no seu ideal. Trata-se de uma luta ingrata.
Como eu já disse em outras
ocasiões, eu sou muito crítico com as mazelas do trabalho, com pessoas mal
educadas, com o lixo nas ruas, com a corrupção, com a falta de ética, dentre
outras coisas, e por isso quando aqueles que eu critico veem que cometi algum
erro vão logo dizendo que eu não sou perfeito. É claro que eu não sou. Mas pelo
menos eu tento ser!
Assinar:
Postagens (Atom)
Círculo Vicioso
O círculo vicioso alimentado, de parte à parte, entre políticos e eleitores, destrói qualquer possibilidade de mudanças significativas no at...
-
"O certo é o certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é o errado, mesmo que ninguém esteja vendo". Eu acredito nisso! N...
-
Um Sorriso! Pés descalços, roupas sujas, sem um banho decente há mais de dois dias. Esse sou eu! O retrato do abandono, do desencanto, de ...
-
As leis no Brasil são tratadas de formas diferentes a depender de quem será beneficiado, ou mesmo desfavorecido. E essa falta de critério po...