quarta-feira, 17 de julho de 2013

Violência


Como diminuir a criminalidade num país em que a sociedade não acredita nas instituições?  As autoridades policiais vivem dizendo que se baseiam nas estatísticas para direcionar suas diligências para as regiões onde a violência está mais presente.  Há lógica nessa afirmação, no entanto pessoas que já foram denunciar alguma ocorrência numa delegacia se queixam da maneira displicente que são atendidas e acabam chegando a conclusão que seria melhor não ter ido, pois passam a ser vítimas, dessa vez, de um mau servidor público, sem querer generalizar. Mas a impunidade e a corrupção talvez sejam os maiores motivos pelos quais o cidadão prefira não ir a uma delegacia apresentar queixa. Ele tem medo de uma possível vingança daquele que seria preso, pois é quase certeza que o meliante não ficaria assim por muito tempo. Os assaltos à luz do dia cresceram assustadoramente. Na região em que moro, por exemplo, várias pessoas já tiveram seus pertences levados por marginais em motocicletas. Mas isso não entra na estatística da polícia, pois é quase certo que a mesma não foi informada a respeito. Eu ainda acho que devemos denunciar, sim. Caso contrário, permaneceremos reféns da violência, imaginando sair de casa. A propósito, tais fatos vêm ocorrendo nas imediações do Estádio Joia da Princesa e Rádio Povo.

terça-feira, 16 de julho de 2013

O Povo unido...

Depois de todas as manifestações que trouxeram medo para alguns e esperança para a maioria parece que o país está voltando ao "normal". Porém o que é o normal nesse gigante que parecia ter acordado e que agora recomeça a cochilar? Ou será que acordou de vez e só está se fingindo de morto para identificar aqueles dissimulados que, agindo por mera conveniência, infiltram-se em meio a multidão tentando se passar por democratas preocupados com as causas sociais? Não estou falando dos marginais que depredaram o patrimônio público e que teriam que ressarcir o Estado pelos danos causados, mas sim daqueles que não foram às ruas, mas soltaram a voz em prol dos manifestantes com o propósito de ludibriá-los, pois nunca tiveram interesse nas mudanças reivindicadas nos protestos. Isso veremos nas próximas eleições. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Mulher ao volante...

Sempre fui um admirador das mulheres ao volante. Acho legal vê-las dirigindo um carro. Elas repudiam o ditado popular que mulher ao volante é um perigo constante. Em sua defesa, dizem ser mais cautelosas e caprichosas. Com muita maestria sua perfomance é, muitas vezes, digna de elogios. Muitas delas podem dar aulas de como transitar na via pública com uma máquina de quatro rodas ou mesmo de duas. No entanto o que parecia ser privilégio masculino agora não é mais. As nossas "Penelopes Charmosas" estão repetindo as mesmas idiotices e barberagens que muitos homens insistem em praticar num trânsito cada vez mais caótico. Não é raro ver mulheres, lindas e maravilhosas desrespeitando o sinal vermelho, dirigindo falando ao celular ou sem o cinto de segurança. Sem falar naquelas que 'comem água" e saem por aí provocando acidentes. É muito legal ver o mundo feminino conquistando seu espaço, afinal os direitos devem ser iguais, mas ser igual até nas mazelas, não! Por favor!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Destino igual, caminhos diferentes.

Em uma dessas estradas da vida dois representantes comerciais resolvem viajar a uma cidadezinha para fazer uma venda. Depois de um período breve de viagem chegam a um local onde avistam uma estrada de terra. Perguntam a um morador das proximidades que passava por ali se aquela estrada seria um atalho que os levaria ao seu destino. O transeunte afirmou que sim. Disse que havia muitos buracos, subidas e descidas perigosas, mas que a viagem seria encurtada em cerca de uma hora e a possibilidade de encontrar uma blitz era pequena, ao contrário da estrada principal que vive cheia de policiais.
 
Um dos viajantes logo disse:
 
- Vamos por essa estrada de terra mesmo.
 
- Mas por quê? Não ouviu o que o homem disse? – retrucou o seu colega – Vamos pela estrada principal. É mais segura.
 
- Ouvi sim, mas ao contrário de você que é todo zeloso com o carro, olha pneu, amortecedor, extintor e sei lá mais o que, eu não mandei o carro pra revisão como você queria e até os documentos eu esqueci, mas de um jeito ou de outro a gente vai chegar na cidade, num vai? Então que seja do jeito mais rápido. Deixa de ser otário.
 
- E se houver uma blitz mesmo assim? – perguntou o amigo, indignado.
 
- Que nada seu Mané, pra tudo a gente dá um jeitinho. Qualquer 30 conto resolve a parada.
 
Moral da história: Pode até parecer, mas nem sempre o atalho é a melhor alternativa e a prevenção, essa sim, faz toda a diferença.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Manuscrito de Um Exilado


Eu me rendo! Realmente eu achava que lutar contra o sistema valia à pena, mas percebi que é uma guerra perdida. Quando um grupo de pessoas se junta contra alguém para defender seus interesses torna-se um verdadeiro massacre. Municiados das armas mais vis não costumam ter piedade de seus “oponentes”. Seja em qualquer lugar sempre vai existir quem aja dessa forma. Infelizmente torna-se indispensável uma adaptação, por mais doída que venha a ser. Digo doída porque mesmo não deixando de lado os seus princípios quem passa por esse tipo de situação tem que ceder de alguma forma, sob pena de cair no ostracismo caso não o faça. Tem que abdicar de certas coisas nas quais acredita para poder sobreviver em face às circunstâncias.
Não julgo aos imparciais que, porventura, possam vir a duvidar dos meus propósitos ou daquilo que eu digo, pois a minha voz é única, não ecoa. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Servidor Público


O serviço público não é para todo mundo. Acho que por isso mesmo é vedada a acumulação de cargos, salvo poucas situações específicas. Creio que seja correto, pois se o número de vagas é limitado e aquilo que é público deve ser comum a todos, quem acumula cargos acaba privando outra pessoa de concorrer a um deles. Portanto poucos são os privilegiados que conseguem ingressar nessa carreira onde a estabilidade talvez seja o principal benefício. É claro que não é apenas pela estabilidade que muita gente passa horas e horas estudando para passar num concurso público. Quase sempre há um horário diferenciado de trabalho e os salários geralmente são mais atrativos que no comércio, por exemplo. Muitas são as vantagens, mas também há os deveres dos quais nunca devemos esquecer como assiduidade, a pontualidade, respeito às normas e regulamentos assim como zelo e dedicação às atribuições do cargo.

É muito comum, infelizmente, não ser bem tratado quando precisamos ir a algum órgão público. Seja pela falta de educação e despreparo de alguns servidores, pela omissão de muitos ou mesmo pela ausência de tantos outros que não cumprem à carga horária.

As pessoas que procuram os serviços nas mais variadas instituições públicas poderiam ser chamadas de clientes externos e como contribuintes que são merecem um tratamento cortês, rápido e eficiente.

Há também o que poderíamos chamar de clientes internos. São os companheiros de trabalho em qualquer repartição. Aqueles que dependem, direta ou indiretamente, dos serviços do outro para que os seus sejam realizados a contento e para que isso ocorra duas palavrinhas não podem faltar: Transparência e Respeito.

A transparência se traduz nas informações claras e objetivas e o respeito aparece quando se tem a capacidade de refletir sobre suas atitudes e o quanto elas podem estar sendo prejudiciais ao bom andamento dos trabalhos da equipe ou mesmo de algum colega em particular. 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Que venha o fim do mundo.


É claro que eu não quero o fim do mundo, literalmente. Aliás, esse tema não me agrada em nada, pra dizer o mínimo. Não que eu acredite nessa dita profecia maia, mas o simples fato de saber que um dia morrerei para mim chega a ser apavorante. Entretanto isso é outra história. O que eu quero dizer nessa oportunidade é que seria bom se um pouco desse mundo em que vivemos realmente tivesse um fim nesse dia 21 de dezembro de 2012. Na verdade, reitero que não seria o mundo propriamente dito, mas tudo aquilo com o que convivemos e que é nocivo à nossa sobrevivência. Falo que seriam muito bem vindas: a extinção da hipocrisia, da violência em todos os sentidos, da miséria, da falta de ética, do desrespeito ao próximo dentre outras coisas.
 Após essa data “fatídica” poderíamos ter um novo ser humano com maior consciência individual e coletiva, um mundo menos consumista e como consequência com menos lixo e poluição, um povo mais educado e obediente às regras de convivência, um mundo de pessoas menos egoístas, um mundo sem mensalões, sem impunidade, sem privilegiados ou preteridos.

Muitos podem afirmar que estou falando de utopia. Pois que seja. Qual o pecado em desejar um mundo melhor? Só depende de nós!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Certo ou Errado?


Nestes tempos de valores invertidos eu dou a mão à palmatória e admito estar errado nas minhas convicções. É sério!
Acreditem vocês que eu ainda paro o meu carro diante de um semáforo com a luz vermelha. Imaginem isso! Fico ali parado enquanto muitos à minha volta seguem seus caminhos. Sou muito besta não é mesmo?  Ainda perco a oportunidade de, quem sabe, atropelar alguém na faixa de pedestres ou bater o meu carro para enganar o meu seguro alegando perda total do veículo.
E olha esse absurdo! Sou funcionário público e trabalho as minhas seis horas regimentais. Não é hilário? Enquanto muitos já aderiram aos horários alternativos eu continuo insistindo nessa caretice. Para que trabalhar tanto, não é mesmo? O que se faz em seis horas eu poderia fazer em cinco, quatro ou até mesmo em três horas de trabalho. Tenho mesmo que evoluir.
Gente, vocês não vão acreditar nessa agora. Sabe aqueles panfletos que são distribuídos nas ruas? Aqueles com propagandas de todos os tipos? Eu os recebo, leio e não jogo no chão. É verdade, não riam. Eu coloco no bolso para achar uma lixeira em algum lugar. Quem já viu isso? Porque que eu não faço como a maioria e não contribuo para a cidade ficar mais colorida? Fica tão bonita a cidade cheia de papéis coloridos no chão. Concordam? E tem mais. Deixo de ajudar na geração de empregos. Ora, para tirar o lixo do chão tem que ter garis e quanto mais lixo mais vagas para garis existirão. Porque nunca pensei nisso?
Esses são apenas alguns exemplos de como eu posso melhorar como ser humano, mas tem um, em particular, que merece a minha maior atenção. Sabe aquele jeitinho brasileiro? Aquele no sentido pejorativo mesmo? Pois é.  Eu tenho que incorporá-lo ao meu dia a dia. Pra que fazer a coisa certa se eu posso improvisar? Pra que trabalhar preventivamente? Caso algo não saia de acordo com as expectativas sempre tem um jeito de contornar as situações adversas. Essa história de ser melhor prevenir que remediar já era. A onda agora é consertar, corrigir. Essa é a prioridade. Posso até sair como herói. Já tenho até um nome: “O solucionador”.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ABRASCAM: 25 Anos.

Eu e mais quatro colegas de trabalho participamos em Florianópolis, Santa Catarina, do XXVII Congresso Brasileiro de Servidores de Câmaras Municipais, nos dias 24 a 27 de maio de 2012. Todos nós fomos com diárias, passagens e inscrições pagas pela Câmara Municipal de Feira de Santana que, por meio de sua administração, não se furtou ao compromisso de qualificar seus servidores. Mesmo assim, creio que ainda falta um planejamento, que poderia partir do Setor de Recursos Humanos, para que todos os servidores pudessem ser contemplados com a possibilidade de se reciclarem. Até hoje a iniciativa de solicitar a participação em algum curso, congresso ou algo do gênero parte de cada servidor, individualmente.

Sobre a formação técnica do servidor o Palestrante: Dr. Florian Madruga – Associação Brasileira de Escolas dos Legislativos e de Contas-ABEL falou sobre a possibilidade da criação de uma Escola do Legislativo também nas câmaras municipais.

O Dr. André Barbi – IGAM fez comentários sobre a necessidade de qualificação dos servidores e disse não haver, em sua opinião, relação direta entre o número de servidores comissionados com os servidores efetivos. Segundo o que pude entender do seu discurso, apesar dele achar pouco razoável o número excessivo de comissionados nas câmaras municipais em todo o país não vê nenhuma ilegalidade a respeito e acha que não há proporcionalidade a ser obedecida.
O Servidor de Carreira e a Previdência foi o tema abordado na palestra ministrada pelo Dr. Delúbio Gomes Pereira da Silva – Ministério da Previdência. Ao contrário do Dr. André Barbi ele acha que deveria haver a proporcionalidade entre servidores comissionados e efetivos. Atentou para o fato dos institutos de previdência “quebrarem” diante do envelhecimento e consequente aposentadoria de boa parte dos servidores em atividade e da falta de concursos públicos para que haja um equilíbrio nas contas.

“Se o malandro soubesse como é bom ser honesto, seria honesto só por malandragem”. Essa frase que aparece na letra da música, Caramba... Galileu da Galileia, do cantor Jorge Ben Jor foi citada pelo palestrante Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Affonso Ghizzo Neto para ilustrar sua fala sobre corrupção. Ele ressaltou que cada um de nós, em algum momento, cometeu ou irá cometer algum ato de corrupção. Segundo ele, trata-se de um problema cultural e que a solução passa pela compreensão.  Se bem entendi o que ele disse cada ser humano teria que pensar em seus atos e que não se deve aceitar um mal menor. Aceitar o mal menor seria aceitar o mal como um todo, banalizando-o, legitimando-o.
Gostei da organização e das palestras desse Congresso. No entanto tenho notado certo enfraquecimento da Associação Brasileira dos Servidores de Câmaras Municipais-Abrascam, inclusive com uma tendência a dispersão de servidores e maior presença de vereadores nos encontros anteriores. Em Florianópolis isso não ocorreu, talvez devido a estarmos em ano eleitoral, não sei. O importante é que esse Congresso foi um sucesso. Parabéns a todos!

Círculo Vicioso

O círculo vicioso alimentado, de parte à parte, entre políticos e eleitores, destrói qualquer possibilidade de mudanças significativas no at...