- Nas relações interpessoais e institucionais deve prevalecer o diálogo e o respeito. Se for uma convivência amigável, melhor ainda. Porém, certos limites não devem ser ultrapassados. A tentativa de ingerência deve ser rechaçada de imediato. A cordialidade não pode se transformar em um flerte à submissão. Pode-se ser contundente e afável ao mesmo tempo, preservando sua identidade. Qualquer coisa diferente disso, seria como transitar por um terreno de areias movediças.
Blog do Gilvan Torquato
Contos, crônicas e outros textos.
domingo, 8 de junho de 2025
RELAÇÕES
quinta-feira, 22 de maio de 2025
É apenas uma opinião!
Quando propomos qualquer manifestação
que envolve o engajamento de pessoas, é óbvio que se quer o maior número de
participantes. No entanto, deve-se respeitar as particularidades de cada um. A
tentativa de convencimento faz parte do processo, mas o seu insucesso também, e está tudo certo.
Eu lembro de uma oportunidade em que
pessoas ligadas a um grupo que contribuía financeiramente para o bem comum resolveu
alugar uma quadra para atividades esportivas. Muito justo, pois aliava-se
entretenimento, atividade física e uma maior aproximação entre os membros. Os
homens jogariam futebol de salão. Às mulheres foi dada uma outra alternativa,
mas não houve adesão. Cada participante poderia, se assim quisesse, levar um
convidado. Tudo ia bem até que, por circunstâncias diferentes, a participação
do grupo original foi se esvaziando. Para que a rotina do “baba” não acabasse,
o número de convidados passou a exceder ao dos integrantes fixos. Como se
tratava de um evento custeado pelo grupo, sua viabilidade foi questionada.
Afinal, apenas uma ou duas pessoas do grupo original ainda usufruía daquele
evento. Proporcionalmente falando, ficou difícil justificar sua continuação.
Tão compreensível quanto o protesto
de quem não queria o seu cancelamento, também o era a motivação daqueles que
defendiam tal atitude. O evento fora descaracterizado. Ou aqueles que eram
convidados passavam a ser contribuintes, ou não havia mais como manter a
atividade.
Há de se culpar alguém por isso?
Entendo que não, afinal ninguém é obrigado a participar de nada que não queira.
Quem contribui deve ter vez e voz para falar ou participar do que quiser. No
entanto, há de se respeitar a decisão da maioria, desde que todos tenham o
direito de tecer críticas, opiniões, sugestões etc.
É apenas uma opinião!
segunda-feira, 3 de março de 2025
Círculo Vicioso
O círculo vicioso alimentado, de parte à parte, entre políticos e eleitores, destrói qualquer possibilidade de mudanças significativas no atual cenário. Cada um privilegiando os seus interesses. Enquanto um dos lados persegue a perpetuação no poder, o outro se utiliza dessa condição para tirar algum proveito particular.
O voto poderia ser a tal "arma" a que todos se referem. No entanto, sofremos com as poucas opções disponíveis. Nessa levada, temos que nos conformar com os "menos piores", que nem sempre são eleitos.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
"Todo mundo
fala de todo mundo". A hipocrisia reina descaradamente. Poucas são as exceções.
O ser humano nasceu para viver e conviver em grupos, mas a Sinceridade não é
muito benquista. A Verdade, é outra senhoria que não possui muitos adeptos. Vivemos
numa espécie de mundo da fantasia, onde temos que medir as palavras, sonegar
certas informações e abusar do autocontrole. Há quem reclame de como foram
tratados, mas se esquecem que o fizeram, da mesma forma, com outros tantos. Tudo
parece ser uma questão de ponto de vista, de perspectiva.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
O Segredo
O Segredo, é
um nome de um filme que gira em torno de uma família pequena. Pai, mãe e filha.
O pai, é um oftalmologista. Um senhor que ama sua família, mas parece ser muito
tolerante com sua filha adolescente. A mãe, dona de casa, faz o papel difícil
de regular o comportamento de uma adolescente em transição. A garota, rebelde
sem causa, trata a sua mãe com desprezo e se aproveita da benevolência paterna
para aprontar poucas e boas.
Em uma viagem
de mãe e filha, as duas acabam discutindo após a mãe cobrar um comportamento
mais adequado da menina, salientando o quanto a ama e como sofre por não saber
como conduzir a relação entre elas. O carro em que estavam, veio a capotar por
conta de uma batida frontal como outro veículo.
Hospitalizadas,
lado a lado, em estado grave, as personagens sofrem uma experiência espiritual.
A mãe, chega a despertar do coma e, ao ver que sua filha pode não sobreviver, se
desespera. Agarra-a pelo pulso, gritando o seu nome. As duas entram num estado
crítico e morrem. Após as pacientes sofrerem várias tentativas de reanimação,
os médicos desistem. No entanto, antes que a sala se esvaziasse, uma enfermeira
percebe a volta dos sinais vitais da garota e ela sobrevive.
Ao acordar, a
surpresa. O pai, que estava sentado, esperando o despertar da filha, questiona
se a mesma está bem, pronunciando o seu nome. Ela, ainda meio sonolenta,
pergunta porque ele a chama de San, nome da filha que se foi. O corpo era da
filha, mas o espírito era o da mãe. Uma mulher de trinta e seis anos num corpo
de dezesseis.
Profissionais
afirmavam se tratar de um trauma psicológico. Depois de algum tempo tudo
voltaria ao normal.
Uma situação
complicada se instaurou. A esposa desejava o marido, mas era sua filha quem ele
enxergava. Acabaram firmando um pacto. Não revelariam a situação a ninguém
enquanto esperavam que sua filha assumisse o seu lugar, de fato.
Infiltrada no
mundo em que sua filha vivia, muitas foram as situações inusitadas. Mesmo sendo
uma aluna exemplar, descobriu-se que o uso de drogas e relações sexuais já
faziam parte do cotidiano de San. Confrontada com tal situação, a mãe se viu,
entre jovens, sendo assediada e instigada a usufruir do mesmo comportamento.
Rejeitada pelo
marido e sendo persuadida como se ela realmente fosse a San, a mãe acabou
cedendo às solicitações dos “amigos” e se drogando. A droga desencadeou uma
reação temporária. A San se manifestou. Mãe e filha passaram a ter uma certa
consciência uma da outra. Ficou claro que San regressaria definitivamente em
algum momento. E foi o que aconteceu.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
Logo que acordo, olho pela janela do meu quarto para admirar o jardim. Não tem como não se extasiar com as flores do manacá de cheiro, de sentir o seu perfume. Não raro, pode-se flagrar um beija-flor que desfila um charme especial ao sugar o seu néctar. Freguês assíduo, imagino. Abelhas e outros insetos também se aproveitam do banquete em roxo e branco.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Diário de Uma Senhora "Par@lamentar".
Querido diário, não é novidade que sempre foi meu desejo, a inexistência do servidor público efetivo. Pronto, falei! Afinal, a maioria deles ousa não acatar a certas ordens, acredita? Alegam ilegalidade. Vê se pode... Eles se acham! A autoridade aqui sou eu! Manda quem pode, obedece quem tem juízo. São tão convencidos que, apenas por estarem há uns trinta ou quarenta anos no serviço público, podem dar palpites na minha administração. Acham que conseguem discernir entre o certo e o errado. Pretensiosos! Veja você, eu não sei gerir nada. Qual o problema do meu menino vir me ajudar? E daí que ele não é contratado? E daí que ele não tem cargo algum no serviço público? E daí? Os servidores efetivos estão se negando a obedecê-lo. Olha só que ousadia! Se é meu bebê, todos devem obedecer. Quem não o fizer, está fora! Nunca gostei desse povo. Só porque fizeram um concurso se acham insubstituíveis. Eles vão ver. Eu sou blindada e sou mulher! Ninguém vai se atrever a me questionar.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
O pau que dá em Chico...
As leis no Brasil são tratadas de formas diferentes a depender de quem será beneficiado, ou mesmo desfavorecido. E essa falta de critério podemos encontrar em qualquer esfera de poder. Um benefício qualquer que teria agraciado uma certa classe de trabalhadores numa instituição pode ser anulado, alegando-se não obediência a um certo prazo, por exemplo. Tal procedimento talvez fosse digno de elogios, não é mesmo? Afinal, salvaguardar a lei é fundamental. No entanto, a mesma autoridade, mesmo sob condições idênticas, pode vir a autorizar uma série de benefícios a outras classes de trabalhadores dessa mesma instituição. Ou seja, o pau que dá em Chico nem sempre dá em Francisco.
RELAÇÕES
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É verdade que se opor ao famigerado "Sistema", pode trazer grandes problemas para aqueles que ousam fazê-lo. No entanto, têm que s...
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