Uma amiga me disse uma vez para que eu não levasse tudo muito a sério. Eu sei que ela poderia estar certa, até porque o estresse acaba com a gente, mas eu não consigo ver certas coisas com indiferença. A sociedade sofre com a insegurança, por exemplo. Já perceberam que é cada vez mais raro nos sentirmos à vontade no dia-a-dia? Andamos nas ruas e nos ônibus com medo de uma abordagem violenta de um assaltante. O sinal vermelho dos semáforos e as faixas de pedestres já não querem dizer nada para muitos motoristas. Quando pisamos na faixa, há aqueles que aceleram, ainda mais, para não nos dar a chance de atravessá-la. Na internet temos que ficar atentos às mensagens, recheadas de vírus. Inclusive em nome de nossos amigos para nos ludibriar, infectando nossos computadores por meio de armadilhas criminosas. Monstros, travestidos de médicos, dopam suas pacientes e, lá mesmo, nos consultórios, abusam sexualmente delas que, indefesas, pouco podem fazer para impedir tamanha barbaridade. Será mesmo que podemos nos dar ao luxo de não levar isso ou aquilo a sério? Não estou falando de deixar de nos divertir, estou falando de comprometimento.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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