Pessoas que criticam — com toda razão — políticos que não administram bem o Erário público quando se vêem em situações semelhantes agem da mesma forma; policiais são taxados como corruptos, mas muitos indivíduos que assim os classificam não vacilam em oferecer propinas para que seus veículos não sejam fiscalizados com rigor; muitos servidores públicos, de setores estratégicos, só agilizam processos se lhes “molham” a mão, ou seja, cobram certos valores extras aos requerentes para dar continuidade aos trabalhos pelos quais já são pagos; quem procura atendimento em hospitais públicos, por vezes, só conseguem se antes passarem por um político que alimenta um mercado de troca de favores; adolescentes infratores roubam, matam e quando lhes é perguntado o porquê de agirem dessa maneira, respondem: “pra menor, não dá nada, três anos passa rápido”; adultos roubam, matam, mas se puderem pagar um bom advogado não se consegue colocá-los na cadeia devido às brechas no sistema penal brasileiro; quando um juiz comete algo ilícito tem como punição a aposentadoria compulsória; bancos acumulam lucros astronômicos tarifando tudo que lhes convier e quiser. Todas essas situações retratam um país falido moral, ética e socialmente.
O Brasil tem tudo para se tornar uma grande nação, próspera e mais igualitária, porém há de se investir maciçamente em educação.
Fala-se em fortalecer as instituições, contudo esquecem que são os homens quem as criam e administram.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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