Querido diário, não é novidade que sempre foi meu desejo, a inexistência do servidor público efetivo. Pronto, falei! Afinal, a maioria deles ousa não acatar a certas ordens, acredita? Alegam ilegalidade. Vê se pode... Eles se acham! A autoridade aqui sou eu! Manda quem pode, obedece quem tem juízo. São tão convencidos que, apenas por estarem há uns trinta ou quarenta anos no serviço público, podem dar palpites na minha administração. Acham que conseguem discernir entre o certo e o errado. Pretensiosos! Veja você, eu não sei gerir nada. Qual o problema do meu menino vir me ajudar? E daí que ele não é contratado? E daí que ele não tem cargo algum no serviço público? E daí? Os servidores efetivos estão se negando a obedecê-lo. Olha só que ousadia! Se é meu bebê, todos devem obedecer. Quem não o fizer, está fora! Nunca gostei desse povo. Só porque fizeram um concurso se acham insubstituíveis. Eles vão ver. Eu sou blindada e sou mulher! Ninguém vai se atrever a me questionar.
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