Por que parece ser tão difícil
fazer a coisa certa? Quem antes estava no poder e que pouco fazia hoje tenta
ensinar como se faz àqueles que os criticavam e que hoje comandam o país, mas
que, até então, não tiveram uma contribuição condizente com seu discurso antes
de assumirem. Seria o sujo falando do mal lavado ou algo parecido. O que se
sabe é que os gestores se sucedem e os problemas vão aumentando em proporções
muito maiores em relação aos avanços para sua redução. O Brasil é um país com dimensões continentais,
isso é fato. A população cresce. Entretanto as dificuldades de gestão não
parecem estar relacionadas apenas ao tamanho do nosso país ou ao número de
pessoas que nele vive. Parece-me um misto de incompetência, falta de vontade
política e prevaricação.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
INSEGURANÇA PÚBLICA
Todo mundo se pergunta por que a
violência cresceu tanto nos últimos tempos e se há alguma maneira de
minimizá-la. Além do aumento significativo da população e, por consequência, o
aumento da desigualdade social, outras questões contribuem para esse estado de
insegurança do qual estamos reféns: A polícia tem um efetivo reduzido, é mal
remunerada, não tem o preparo adequado e, diante disso, alguns policiais se
arvoram por caminhos incompatíveis com suas funções, criando empresas de
segurança (muito semelhantes às milícias, pois seus integrantes não tem
formação para tal atividade); o judiciário abarrotado de processos e com número
insuficiente de juízes; desprezo pela moral e pela ética; investimento
insuficiente na educação; corrupção, impunidade etc. Enfim, os problemas são
fáceis de diagnosticar, mas e as soluções?
Não há dúvida que a educação é capaz de reduzir o problema da violência,
mas isso a médio e longo prazo. Por isso o esforço tem de ser conjunto. Investir
mais em educação, quantificar e qualificar os profissionais envolvidos com
nossa segurança e dar-lhes salários dignos, aumentar o número de juízes e
puni-los de maneira exemplar quando cometerem algum ilícito e não dar-lhes
aposentadoria compulsória, como até hoje acontece. O Estado alega falta de
recursos para suprir todas as necessidades da população, mas todo mundo sabe
que nossos governantes, salvo poucas exceções, utilizam de forma inadequada
(digamos assim) o erário público. Bastaria rever suas prioridades. Cabe ao
povo, cobrar, como o fez nos últimos meses, indo às ruas e escolhendo melhor
seus candidatos na época das eleições.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Violência
Como diminuir a criminalidade num
país em que a sociedade não acredita nas instituições? As autoridades policiais vivem dizendo que se
baseiam nas estatísticas para direcionar suas diligências para as regiões onde
a violência está mais presente. Há
lógica nessa afirmação, no entanto pessoas que já foram denunciar alguma ocorrência numa
delegacia se queixam da maneira displicente que são atendidas e acabam chegando a conclusão que seria melhor não ter ido, pois passam a ser vítimas, dessa vez, de um mau servidor público, sem querer generalizar. Mas a
impunidade e a corrupção talvez sejam os maiores motivos pelos quais o cidadão prefira
não ir a uma delegacia apresentar queixa. Ele tem medo de uma possível vingança
daquele que seria preso, pois é quase certeza que o meliante não ficaria assim
por muito tempo. Os assaltos à luz do dia cresceram assustadoramente. Na região
em que moro, por exemplo, várias pessoas já tiveram seus pertences levados por
marginais em motocicletas. Mas isso não entra na estatística da polícia, pois é
quase certo que a mesma não foi informada a respeito. Eu ainda acho que devemos
denunciar, sim. Caso contrário, permaneceremos reféns da violência, imaginando
sair de casa. A propósito, tais fatos vêm ocorrendo nas imediações do Estádio Joia
da Princesa e Rádio Povo.
terça-feira, 16 de julho de 2013
O Povo unido...
Depois de todas as manifestações que trouxeram medo para alguns e esperança para a maioria parece que o país está voltando ao "normal". Porém o que é o normal nesse gigante que parecia ter acordado e que agora recomeça a cochilar? Ou será que acordou de vez e só está se fingindo de morto para identificar aqueles dissimulados que, agindo por mera conveniência, infiltram-se em meio a multidão tentando se passar por democratas preocupados com as causas sociais? Não estou falando dos marginais que depredaram o patrimônio público e que teriam que ressarcir o Estado pelos danos causados, mas sim daqueles que não foram às ruas, mas soltaram a voz em prol dos manifestantes com o propósito de ludibriá-los, pois nunca tiveram interesse nas mudanças reivindicadas nos protestos. Isso veremos nas próximas eleições.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Mulher ao volante...
Sempre fui um admirador das mulheres ao volante. Acho legal vê-las dirigindo um carro. Elas repudiam o ditado popular que mulher ao volante é um perigo constante. Em sua defesa, dizem ser mais cautelosas e caprichosas. Com muita maestria sua perfomance é, muitas vezes, digna de elogios. Muitas delas podem dar aulas de como transitar na via pública com uma máquina de quatro rodas ou mesmo de duas. No entanto o que parecia ser privilégio masculino agora não é mais. As nossas "Penelopes Charmosas" estão repetindo as mesmas idiotices e barberagens que muitos homens insistem em praticar num trânsito cada vez mais caótico. Não é raro ver mulheres, lindas e maravilhosas desrespeitando o sinal vermelho, dirigindo falando ao celular ou sem o cinto de segurança. Sem falar naquelas que 'comem água" e saem por aí provocando acidentes. É muito legal ver o mundo feminino conquistando seu espaço, afinal os direitos devem ser iguais, mas ser igual até nas mazelas, não! Por favor!
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Destino igual, caminhos diferentes.
Em uma dessas estradas da vida
dois representantes comerciais resolvem viajar a uma cidadezinha para fazer uma
venda. Depois de um período breve de viagem chegam a um local onde avistam uma
estrada de terra. Perguntam a um morador das proximidades que passava por ali
se aquela estrada seria um atalho que os levaria ao seu destino. O transeunte
afirmou que sim. Disse que havia muitos buracos, subidas e descidas perigosas,
mas que a viagem seria encurtada em cerca de uma hora e a possibilidade de
encontrar uma blitz era pequena, ao contrário da estrada principal que vive
cheia de policiais.
Um dos viajantes logo disse:
- Vamos por essa estrada de terra
mesmo.
- Mas por quê? Não ouviu o que o
homem disse? – retrucou o seu colega – Vamos pela estrada principal. É mais
segura.
- Ouvi sim, mas ao contrário de
você que é todo zeloso com o carro, olha pneu, amortecedor, extintor e sei lá
mais o que, eu não mandei o carro pra revisão como você queria e até os
documentos eu esqueci, mas de um jeito ou de outro a gente vai chegar na
cidade, num vai? Então que seja do jeito mais rápido. Deixa de ser otário.
- E se houver uma blitz mesmo
assim? – perguntou o amigo, indignado.
- Que nada seu Mané, pra tudo a
gente dá um jeitinho. Qualquer 30 conto resolve a parada.
Moral da história: Pode até
parecer, mas nem sempre o atalho é a melhor alternativa e a prevenção, essa
sim, faz toda a diferença.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Manuscrito de Um Exilado
Eu
me rendo! Realmente eu achava que lutar contra o sistema valia à pena, mas
percebi que é uma guerra perdida. Quando um grupo de pessoas se junta contra
alguém para defender seus interesses torna-se um verdadeiro massacre. Municiados
das armas mais vis não costumam ter piedade de seus “oponentes”. Seja em
qualquer lugar sempre vai existir quem aja dessa forma. Infelizmente torna-se
indispensável uma adaptação, por mais doída que venha a ser. Digo doída porque
mesmo não deixando de lado os seus princípios quem passa por esse tipo de
situação tem que ceder de alguma forma, sob pena de cair no ostracismo caso não
o faça. Tem que abdicar de certas coisas nas quais acredita para poder
sobreviver em face às circunstâncias.
Não
julgo aos imparciais que, porventura, possam vir a duvidar dos meus propósitos
ou daquilo que eu digo, pois a minha voz é única, não ecoa.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Servidor Público
O serviço público não é para todo
mundo. Acho que por isso mesmo é vedada a acumulação de cargos, salvo poucas
situações específicas. Creio que seja correto, pois se o número de vagas é
limitado e aquilo que é público deve ser comum a todos, quem acumula cargos
acaba privando outra pessoa de concorrer a um deles. Portanto poucos são os
privilegiados que conseguem ingressar nessa carreira onde a estabilidade talvez
seja o principal benefício. É claro que não é apenas pela estabilidade que
muita gente passa horas e horas estudando para passar num concurso público.
Quase sempre há um horário diferenciado de trabalho e os salários geralmente
são mais atrativos que no comércio, por exemplo. Muitas são as vantagens, mas
também há os deveres dos quais nunca devemos esquecer como assiduidade, a
pontualidade, respeito às normas e regulamentos assim como zelo e dedicação às
atribuições do cargo.
É muito comum, infelizmente, não
ser bem tratado quando precisamos ir a algum órgão público. Seja pela falta de
educação e despreparo de alguns servidores, pela omissão de muitos ou mesmo
pela ausência de tantos outros que não cumprem à carga horária.
As pessoas que procuram os
serviços nas mais variadas instituições públicas poderiam ser chamadas de
clientes externos e como contribuintes que são merecem um tratamento cortês,
rápido e eficiente.
Há também o que poderíamos chamar
de clientes internos. São os companheiros de trabalho em qualquer repartição.
Aqueles que dependem, direta ou indiretamente, dos serviços do outro para que
os seus sejam realizados a contento e para que isso ocorra duas palavrinhas não
podem faltar: Transparência e Respeito.
A transparência se traduz nas
informações claras e objetivas e o respeito aparece quando se tem a capacidade
de refletir sobre suas atitudes e o quanto elas podem estar sendo prejudiciais
ao bom andamento dos trabalhos da equipe ou mesmo de algum colega em
particular.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Que venha o fim do mundo.
É claro que eu não quero o fim do
mundo, literalmente. Aliás, esse tema não me agrada em nada, pra dizer o
mínimo. Não que eu acredite nessa dita profecia maia, mas o simples fato de
saber que um dia morrerei para mim chega a ser apavorante. Entretanto isso é outra
história. O que eu quero dizer nessa oportunidade é que seria bom se um pouco
desse mundo em que vivemos realmente tivesse um fim nesse dia 21 de dezembro de
2012. Na verdade, reitero que não seria o mundo propriamente dito, mas tudo
aquilo com o que convivemos e que é nocivo à nossa sobrevivência. Falo que
seriam muito bem vindas: a extinção da hipocrisia, da violência em todos os
sentidos, da miséria, da falta de ética, do desrespeito ao próximo dentre
outras coisas.
Após essa data “fatídica” poderíamos ter um
novo ser humano com maior consciência individual e coletiva, um mundo menos
consumista e como consequência com menos lixo e poluição, um povo mais educado
e obediente às regras de convivência, um mundo de pessoas menos egoístas, um
mundo sem mensalões, sem impunidade, sem privilegiados ou preteridos.
Muitos podem afirmar que estou
falando de utopia. Pois que seja. Qual o pecado em desejar um mundo melhor? Só
depende de nós!
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Certo ou Errado?
Nestes tempos de valores invertidos eu dou a mão à palmatória
e admito estar errado nas minhas convicções. É sério!
Acreditem vocês que eu ainda paro o meu carro diante de um
semáforo com a luz vermelha. Imaginem isso! Fico ali parado enquanto muitos à
minha volta seguem seus caminhos. Sou muito besta não é mesmo? Ainda perco a oportunidade de, quem sabe,
atropelar alguém na faixa de pedestres ou bater o meu carro para enganar o meu
seguro alegando perda total do veículo.
E olha esse absurdo! Sou funcionário público e trabalho as
minhas seis horas regimentais. Não é hilário? Enquanto muitos já aderiram aos
horários alternativos eu continuo insistindo nessa caretice. Para que trabalhar
tanto, não é mesmo? O que se faz em seis horas eu poderia fazer em cinco,
quatro ou até mesmo em três horas de trabalho. Tenho mesmo que evoluir.
Gente, vocês não vão acreditar nessa agora. Sabe aqueles
panfletos que são distribuídos nas ruas? Aqueles com propagandas de todos os
tipos? Eu os recebo, leio e não jogo no chão. É verdade, não riam. Eu coloco no
bolso para achar uma lixeira em algum lugar. Quem já viu isso? Porque que eu
não faço como a maioria e não contribuo para a cidade ficar mais colorida? Fica
tão bonita a cidade cheia de papéis coloridos no chão. Concordam? E tem mais.
Deixo de ajudar na geração de empregos. Ora, para tirar o lixo do chão tem que
ter garis e quanto mais lixo mais vagas para garis existirão. Porque nunca
pensei nisso?
Esses são apenas alguns exemplos de como eu posso melhorar
como ser humano, mas tem um, em particular, que merece a minha maior atenção.
Sabe aquele jeitinho brasileiro? Aquele no sentido pejorativo mesmo? Pois é. Eu tenho que incorporá-lo ao meu dia a dia.
Pra que fazer a coisa certa se eu posso improvisar? Pra que trabalhar
preventivamente? Caso algo não saia de acordo com as expectativas sempre tem um
jeito de contornar as situações adversas. Essa história de ser melhor prevenir
que remediar já era. A onda agora é consertar, corrigir. Essa é a prioridade.
Posso até sair como herói. Já tenho até um nome: “O solucionador”.
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