terça-feira, 1 de maio de 2012

Prevenir é melhor que remediar?


   Prevenir é melhor que remediar. Essa afirmação geralmente é feita com relação à nossa saúde, mas pode-se fazer uma analogia no que diz respeito aos ambientes de trabalho. Nas organizações em geral muitas são as possibilidades para que um problema ocorra e elas têm de estar preparadas, com profissionais qualificados, para corrigi-los. No entanto é comum verificar que muitos desses equívocos poderiam ser evitados com atitudes de prevenção.

   Mas porque muitas pessoas parecem preferir deixar o problema aparecer, mesmo quando alertados da sua possível ocorrência, para só depois tomar providências na busca de soluções? Comodismo, talvez? Falta de comprometimento? Ou seria uma maneira deturpada delas atingirem seus objetivos profissionais e financeiros?

- O comodismo pode advir do tempo de trabalho. A repetição sistemática dos processos pode trazer uma sensação de relaxamento e o indivíduo acostumado com a mesmice de suas atribuições acredita que se tivesse com os olhos fechados faria tudo com a mesma eficiência. Com isso comet-se os erros por excesso de autoconfiança;

- O famigerado: “Eu não quero nem saber” é o ditado predileto dos não compromissados. Geralmente os adeptos dessa frase têm um discurso diferente quando estão diante dos seus superiores hierárquicos. Dizem dar valor ao trabalho em equipe e para eles tudo está sempre muito bem. Tentam justificar seus erros minimizando-os e, ao contrário, supervalorizam seus trabalhos. Quando em contato com colegas irritam-se e se mostram ofendidos quando são contestados;

- O ser humano tem uma tendência “natural” a valorizar, de maneira mais significativa, quem corrige os erros do que àqueles que tentam evitá-los preventivamente. E há quem se aproveite disso mesmo com a possibilidade de trazer prejuízos à instituição. Convenientemente para estas pessoas remediar é sempre melhor.

   É óbvio que as dificuldades existem e nem todos os problemas podem ser evitados. Se eles acontecerem, as instituições devem estar imbuídas na busca de alternativas para elucidá-los. E independente de quais funcionários estejam participando do grupo de correção se faz necessário que a informação dos incidentes e das providências adotadas para saná-los seja compartilhada com todos aqueles envolvidos no processo de uma forma geral, inclusive, para que o fato não volte a ocorrer em outra oportunidade. Ou seja, resolvem-se os problemas encontrados e, ao mesmo tempo, elevam-se os níveis de prevenção.

Lutar é preciso!

     "O certo é o certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é o errado, mesmo que ninguém esteja vendo".      Eu acredito nisso! N...