Prevenir é melhor que remediar.
Essa afirmação geralmente é feita com relação à nossa saúde, mas pode-se fazer
uma analogia no que diz respeito aos ambientes de trabalho. Nas organizações em
geral muitas são as possibilidades para que um problema ocorra e elas têm de
estar preparadas, com profissionais qualificados, para corrigi-los. No entanto
é comum verificar que muitos desses equívocos poderiam ser evitados com
atitudes de prevenção.
Mas porque muitas pessoas parecem
preferir deixar o problema aparecer, mesmo quando alertados da sua possível
ocorrência, para só depois tomar providências na busca de soluções? Comodismo,
talvez? Falta de comprometimento? Ou seria uma maneira deturpada delas
atingirem seus objetivos profissionais e financeiros?
- O comodismo pode advir do tempo
de trabalho. A repetição sistemática dos processos pode trazer uma sensação de
relaxamento e o indivíduo acostumado com a mesmice de suas atribuições acredita
que se tivesse com os olhos fechados faria tudo com a mesma eficiência. Com
isso comet-se os erros por excesso de autoconfiança;
- O famigerado: “Eu não quero nem saber” é o
ditado predileto dos não compromissados. Geralmente os adeptos dessa frase têm
um discurso diferente quando estão diante dos seus superiores hierárquicos.
Dizem dar valor ao trabalho em equipe e para eles tudo está sempre muito bem. Tentam
justificar seus erros minimizando-os e, ao contrário, supervalorizam seus
trabalhos. Quando em contato com colegas irritam-se e se mostram ofendidos
quando são contestados;
- O ser humano tem uma tendência “natural”
a valorizar, de maneira mais significativa, quem corrige os erros do que
àqueles que tentam evitá-los preventivamente. E há quem se aproveite disso
mesmo com a possibilidade de trazer prejuízos à instituição. Convenientemente
para estas pessoas remediar é sempre melhor.
É óbvio que as dificuldades
existem e nem todos os problemas podem ser evitados. Se eles acontecerem, as
instituições devem estar imbuídas na busca de alternativas para elucidá-los. E
independente de quais funcionários estejam participando do grupo de correção se
faz necessário que a informação dos incidentes e das providências adotadas para
saná-los seja compartilhada com todos aqueles envolvidos no processo de uma
forma geral, inclusive, para que o fato não volte a ocorrer em outra
oportunidade. Ou seja, resolvem-se os problemas encontrados e, ao mesmo tempo, elevam-se os níveis de prevenção.