segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Certo ou Errado?


Nestes tempos de valores invertidos eu dou a mão à palmatória e admito estar errado nas minhas convicções. É sério!
Acreditem vocês que eu ainda paro o meu carro diante de um semáforo com a luz vermelha. Imaginem isso! Fico ali parado enquanto muitos à minha volta seguem seus caminhos. Sou muito besta não é mesmo?  Ainda perco a oportunidade de, quem sabe, atropelar alguém na faixa de pedestres ou bater o meu carro para enganar o meu seguro alegando perda total do veículo.
E olha esse absurdo! Sou funcionário público e trabalho as minhas seis horas regimentais. Não é hilário? Enquanto muitos já aderiram aos horários alternativos eu continuo insistindo nessa caretice. Para que trabalhar tanto, não é mesmo? O que se faz em seis horas eu poderia fazer em cinco, quatro ou até mesmo em três horas de trabalho. Tenho mesmo que evoluir.
Gente, vocês não vão acreditar nessa agora. Sabe aqueles panfletos que são distribuídos nas ruas? Aqueles com propagandas de todos os tipos? Eu os recebo, leio e não jogo no chão. É verdade, não riam. Eu coloco no bolso para achar uma lixeira em algum lugar. Quem já viu isso? Porque que eu não faço como a maioria e não contribuo para a cidade ficar mais colorida? Fica tão bonita a cidade cheia de papéis coloridos no chão. Concordam? E tem mais. Deixo de ajudar na geração de empregos. Ora, para tirar o lixo do chão tem que ter garis e quanto mais lixo mais vagas para garis existirão. Porque nunca pensei nisso?
Esses são apenas alguns exemplos de como eu posso melhorar como ser humano, mas tem um, em particular, que merece a minha maior atenção. Sabe aquele jeitinho brasileiro? Aquele no sentido pejorativo mesmo? Pois é.  Eu tenho que incorporá-lo ao meu dia a dia. Pra que fazer a coisa certa se eu posso improvisar? Pra que trabalhar preventivamente? Caso algo não saia de acordo com as expectativas sempre tem um jeito de contornar as situações adversas. Essa história de ser melhor prevenir que remediar já era. A onda agora é consertar, corrigir. Essa é a prioridade. Posso até sair como herói. Já tenho até um nome: “O solucionador”.

Lutar é preciso!

     "O certo é o certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é o errado, mesmo que ninguém esteja vendo".      Eu acredito nisso! N...