terça-feira, 28 de setembro de 2010

Evolução.

O Homem é um ser em constante evolução, correto? Há controvérsias! Se levarmos em consideração que morávamos em cavernas, que usávamos tambores ou mesmo fumaça para envio de mensagens, evoluiu e muito. Hoje temos telefones fixos e móveis, GPS. A internet talvez seja o maior exemplo de como a informação tornou-se mais rápida e acessível.

Tivemos progresso, também, com relação à medicina com a erradicação de muitas doenças e o aumento da nossa expectativa de vida.

É indiscutível que progredimos em muitas áreas e que há muito que avançar, entretanto existem muitos aspectos negativos na trajetória da humanidade.

O que chamamos de progresso traz consigo um preço: o lixo tecnológico. Inventamos equipamentos maravilhosos que facilitam a nossa vida e nos traz prazer e conforto, mas geralmente são usados elementos tóxicos em sua composição. Esses resíduos poluem a terra, o ar e as águas. Por mais contraditório que possa parecer o progresso pelo qual passa a humanidade pode ser a causa do seu extermínio. Daí a pergunta: será mesmo que estamos evoluindo?

Outro aspecto que podemos analisar são os valores morais e éticos que se perdem pelo caminho da chamada evolução. O ter em detrimento do ser. A sede de poder cega e, com isso, sobressai-se o egoísmo, a ganância e a desonestidade.

E mais uma vez eu pergunto: estamos evoluindo?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Teoria sobre a Corrupção no Brasil

Disseram-me, certo dia, que poderíamos dividir a população brasileira em três classes distintas: cinco por cento das pessoas seriam incorruptíveis; vinte e cinco por cento seriam formados por indivíduos corruptos de carteirinha e os setenta e cinco por cento restantes dançariam conforme a música. Ou seja, não seriam, necessariamente, corruptas. No entanto seriam mais suscetíveis a sofrer desvios de conduta seja para atingir interesses pessoais ou mesmo por não saber dizer não a pressões nos seus ambientes de trabalho. Não temos como saber se esses percentuais estão corretos, mas creio que as considerações são bastante plausíveis. A teoria ora descrita faz um desenho ruim da nossa sociedade. Concentrando-se apenas naqueles setenta e cinco por cento dá pra imaginar alguns fatores que poderiam ter levado o autor a chegar a essas conclusões. A falta de conscientização da população; os maus exemplos de políticos inescrupulosos; a impunidade; a ineficiência dos órgãos fiscalizadores são elementos que proporcionam maior vulnerabilidade. Esses “incentivos” transformam cidadãos, antes considerados de boa índole, em corruptores ou alvos fáceis para que sejam corrompidos. Em se tratando de corrupção, geralmente faz-se uma relação imediata com benefícios financeiros, porém um indivíduo pode ser corrompido pelo sistema ou pelo seu “diabinho” interior no que diz respeito aos seus procedimentos tanto na sua vida pessoal assim como no seu espaço profissional. Nas administrações do setor público não é difícil de encontrar pessoas que antes tinham comportamentos morais e éticos dignos de admiração, mas que os deixaram diluir com o passar do tempo. Entraram no rol dos funcionários públicos que de alguma maneira contribuem para a falência das instituições e sua conseqüente falta de credibilidade. Vale salientar que ninguém é perfeito e mesmo aqueles que seriam considerados incapazes de se corromper podem cometer erros, porém seriam erros involuntários.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cliente Interno

Quando uma empresa pública ou privada fala em agradar ao cliente, em tê-lo como um bem precioso que necessita de atenção especial leva-se em consideração, apenas, o cliente externo, aquele que adquire os produtos e/ou serviços. Têm toda razão em criar mecanismos para melhor atender às necessidades e anseios daquele que é a razão de ser de suas existências. Porém, pouco se discute a questão do cliente interno. Quem seria? Quem é esta figura da qual pouco se fala? È aquele que depende do trabalho de outrem para que o seu seja efetuado com eficiência e eficácia. Uma equipe é formada por componentes aonde as atribuições de cada um devem formar um todo. Antes de se tomar qualquer atitude todo e qualquer funcionário deve analisar de que forma essa medida poderia afetar os afazeres de seu colega, seu cliente interno. No setor público, em particular, esse procedimento não é tido como importante por alguns servidores. Aproveitam-se da permissividade dos gestores ao estabelecer horários próprios de permanência nas repartições, impedindo assim, o fluxo normal dos serviços que deveriam ser executados. Em qualquer ambiente em que não haja comprometimento e diálogo problemas como esses podem surgir. Cabe aos dirigentes ficarem alertas e tomarem as devidas providências com rapidez, antes que tal procedimento contamine todo o funcionalismo.

“Que país é esse?”

Pessoas que criticam — com toda razão — políticos que não administram bem o Erário público quando se vêem em situações semelhantes agem da mesma forma; policiais são taxados como corruptos, mas muitos indivíduos que assim os classificam não vacilam em oferecer propinas para que seus veículos não sejam fiscalizados com rigor; muitos servidores públicos, de setores estratégicos, só agilizam processos se lhes “molham” a mão, ou seja, cobram certos valores extras aos requerentes para dar continuidade aos trabalhos pelos quais já são pagos; quem procura atendimento em hospitais públicos, por vezes, só conseguem se antes passarem por um político que alimenta um mercado de troca de favores; adolescentes infratores roubam, matam e quando lhes é perguntado o porquê de agirem dessa maneira, respondem: “pra menor, não dá nada, três anos passa rápido”; adultos roubam, matam, mas se puderem pagar um bom advogado não se consegue colocá-los na cadeia devido às brechas no sistema penal brasileiro; quando um juiz comete algo ilícito tem como punição a aposentadoria compulsória; bancos acumulam lucros astronômicos tarifando tudo que lhes convier e quiser. Todas essas situações retratam um país falido moral, ética e socialmente. O Brasil tem tudo para se tornar uma grande nação, próspera e mais igualitária, porém há de se investir maciçamente em educação. Fala-se em fortalecer as instituições, contudo esquecem que são os homens quem as criam e administram.

Lutar é preciso!

     "O certo é o certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é o errado, mesmo que ninguém esteja vendo".      Eu acredito nisso! N...