O ser humano age dessa forma: um
indivíduo faz algo que não está certo e tem consciência disso, mas ao ser
questionado pelos seus atos tenta minimizá-los. Quando consegue e o deixam à
vontade, sem recriminá-lo (por acreditarem em sua retórica de que aquilo não seria
algo relevante) é passada uma mensagem de normalidade aos demais criando um
circulo vicioso. Ou seja, aquele comportamento que deveria ser combatido
passará a ser aplicado por todos que se acharem no mesmo direito. Não sei dizer
o motivo, mas o errado parece ser mais sedutor. Infelizmente é muito comum ver
esse tipo de conduta em nossa sociedade. Quando falamos em ambientes de
trabalho, o setor público se destaca nesse aspecto, devido ao alto grau de
permissividade em seu meio. Quando pensei em escrever sobre isso me veio à
mente o chamado efeito borboleta.
“Efeito borboleta é um
termo que se refere à dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria
do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward
Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada,
o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e,
assim, talvez provocar um tufão
do outro lado do mundo”.
Fiz essa analogia por acreditar
que por menor que seja a infração cometida e não lhe for dada a importância
devida ela poderá gerar consequências desagradáveis no futuro.