Sempre cercada de muita ansiedade
a solenidade de formatura é um dos momentos mais felizes da vida de uma pessoa.
Só quem passa por ele sabe o quão é emocionante.
Muitos são os preparativos e
todos ficam imaginando a ocasião de receber o diploma e, enfim, fazer uma bela
festa e acolher os abraços de parentes e amigos. É realmente inesquecível.
No entanto, nessa mesma
solenidade tem uma parte que deveria merecer maior destaque: o juramento.
É no juramento que os formandos
prometem ser éticos, agir de acordo com a lei vigente no país e com as regras e
princípios do seu Conselho ou Ordem. Levantam as mãos e com voz forte e
imponente chegam a se emocionar jurando veementemente que serão pessoas
corretas e que irão usar seus conhecimentos em prol da sociedade. Cabe o
questionamento:
Quantos formandos seguem à risca
ou mesmo que minimamente aquilo que prometeram? É difícil dizer, mas diante do
que vemos no nosso dia a dia o número não parece ser nada animador. Acredito
que muitos sequer têm esse momento em suas lembranças. A verdade é que pouca
importância se dá ao juramento. De uma maneira geral tratam o tema como uma
mera formalidade.
Esse texto não tem o intuito de
julgar ninguém, mas de sugerir uma reflexão. Porque é tão difícil cumprir as promessas
proferidas? Será culpa do mercado? Talvez do capitalismo, o que acham?
O ritual de juramento nunca vai
mudar. Nós é que devemos mudar. Nós é que devemos transformar.
Houve um tempo que a palavra
valia mais que dinheiro no bolso. Ou é apenas uma lenda?