quinta-feira, 22 de março de 2012

"Eu prometo!"


Sempre cercada de muita ansiedade a solenidade de formatura é um dos momentos mais felizes da vida de uma pessoa. Só quem passa por ele sabe o quão é emocionante.

Muitos são os preparativos e todos ficam imaginando a ocasião de receber o diploma e, enfim, fazer uma bela festa e acolher os abraços de parentes e amigos. É realmente inesquecível.

No entanto, nessa mesma solenidade tem uma parte que deveria merecer maior destaque: o juramento.

É no juramento que os formandos prometem ser éticos, agir de acordo com a lei vigente no país e com as regras e princípios do seu Conselho ou Ordem. Levantam as mãos e com voz forte e imponente chegam a se emocionar jurando veementemente que serão pessoas corretas e que irão usar seus conhecimentos em prol da sociedade. Cabe o questionamento:

Quantos formandos seguem à risca ou mesmo que minimamente aquilo que prometeram? É difícil dizer, mas diante do que vemos no nosso dia a dia o número não parece ser nada animador. Acredito que muitos sequer têm esse momento em suas lembranças. A verdade é que pouca importância se dá ao juramento. De uma maneira geral tratam o tema como uma mera formalidade.

Esse texto não tem o intuito de julgar ninguém, mas de sugerir uma reflexão. Porque é tão difícil cumprir as promessas proferidas? Será culpa do mercado? Talvez do capitalismo, o que acham?

O ritual de juramento nunca vai mudar. Nós é que devemos mudar. Nós é que devemos transformar.

Houve um tempo que a palavra valia mais que dinheiro no bolso. Ou é apenas uma lenda?

sexta-feira, 16 de março de 2012

Errar é humano, mas...


O que é mais importante corrigir um erro ou identificar a pessoa que o cometeu? Falando especificamente sobre ambientes de trabalho creio que as duas coisas são importantes, porém tenho a convicção que primeiro devemos analisar o que houve e tentar solucionar da melhor forma possível. Resolvida a questão devemos voltar a discutir o assunto e, aí sim, procurar saber de quem foi erro e porque ele aconteceu.

Não se trata de procurar alguém para punir. No entanto há de se investigar quais foram os motivos que levaram o trabalhador a cometer o equivoco (como alguns preferem chamar) para que ele não mais ocorra.

Alguns “profissionais” tendem a minimizar seus erros ou, até mesmo, negá-los. Simplesmente não conseguem admiti-los como importantes ou sequer que eles existiram seja por medo de uma repreensão ou por achar que só quem erra são os outros. Essa atitude além de demonstrar a falta de humildade destas pessoas faz com que a sujeira seja jogada pra debaixo do tapete.

As falhas podem ocorrer provenientes de imperícia, negligência, incapacidade ou qualquer outro tipo de situação. A verdade é que ninguém está livre de cometer um ato falho em suas atividades profissionais. Portanto é muito feio tentar imputar seus erros a terceiros.

Para diminuir as possibilidades de erros ou equívocos deve-se agir preventivamente. É um absurdo quando eles ocorrem por comodismo ou imprudência. Muitas vezes têm-se plenas condições de evitá-los. 

O trabalho não deve ser feito mecanicamente e sim com comprometimento, com vontade de fazer bem feito. Fazer apenas por fazer não é o bastante.

A excelência deve ser meta. Mesmo tida como inalcançável a perfeição tem que ser objetivo de todos numa Organização seja ela do setor privado ou do serviço público.

terça-feira, 6 de março de 2012

O Brasil de Todos Nós!

A nossa pátria amada, mãe gentil tem dimensões continentais e encanta o mundo por sua beleza natural. E realmente é um país lindo. Em contraste com tamanha formosura o Brasil parece ser a nação dos absurdos. O país em si, é formidável, mas a maneira como nós, habitantes dessa terra, vivemos é algo incompreensível.
 Vivemos numa democracia, mas o voto ainda é obrigatório.
Talvez, por sermos democratas, muita gente acha que pode fazer o que quiser e bem entender sem se preocupar com as consequências. Essa atitude que deveria ser dificultada pelo Estado com fiscalização rigorosa e punição dos infratores acontece em todos os segmentos da sociedade. Isso ocorre porque muitos dos nossos dirigentes são omissos ou corruptos. Falta comprometimento com a causa pública.
Nesse ambiente permissivo perde-se o controle de tudo e de todos.
Quando acontece de um juiz cometer algum ato ilícito ter como punição aposentadoria compulsória com proventos integrais ou quando um indivíduo mata, estupra ou comete qualquer outro delito grave e é liberado para responder processo em liberdade e, até mesmo depois de preso, recebe indultos de natal ou dia das mães e volta a cometer o mesmo crime que o levou à prisão dá a sensação de impunidade e todos esses fatos vêm a encorajar o desrespeito às leis, regras e costumes.
A falta de punição para os crimes graves traz uma mensagem para muitas pessoas que se não houve repreensão nestes casos então se pode cometer delitos menores e sair impunes da mesma forma. Conforme seu raciocínio distorcido, ainda com mais razão. Como consequência desse sentimento poucos são os motoristas que respeitam os sinais de trânsito; há uma máfia com relação às carteiras estudantis que são usadas indiscriminadamente por quem não tem o direito; roubam-se sinais de televisão; compram-se votos de eleitores; muitos funcionários públicos não cumprem horário de trabalho e, outros tantos, ainda cobram propina para “agilizar” os serviços etc.
A famigerada “Lei de Gérson” se faz presente e se dar bem de qualquer forma torna-se quase que uma unanimidade nacional.
O país parece mais uma “Casa da mãe Joana”.

Lutar é preciso!

     "O certo é o certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é o errado, mesmo que ninguém esteja vendo".      Eu acredito nisso! N...