terça-feira, 6 de março de 2012

O Brasil de Todos Nós!

A nossa pátria amada, mãe gentil tem dimensões continentais e encanta o mundo por sua beleza natural. E realmente é um país lindo. Em contraste com tamanha formosura o Brasil parece ser a nação dos absurdos. O país em si, é formidável, mas a maneira como nós, habitantes dessa terra, vivemos é algo incompreensível.
 Vivemos numa democracia, mas o voto ainda é obrigatório.
Talvez, por sermos democratas, muita gente acha que pode fazer o que quiser e bem entender sem se preocupar com as consequências. Essa atitude que deveria ser dificultada pelo Estado com fiscalização rigorosa e punição dos infratores acontece em todos os segmentos da sociedade. Isso ocorre porque muitos dos nossos dirigentes são omissos ou corruptos. Falta comprometimento com a causa pública.
Nesse ambiente permissivo perde-se o controle de tudo e de todos.
Quando acontece de um juiz cometer algum ato ilícito ter como punição aposentadoria compulsória com proventos integrais ou quando um indivíduo mata, estupra ou comete qualquer outro delito grave e é liberado para responder processo em liberdade e, até mesmo depois de preso, recebe indultos de natal ou dia das mães e volta a cometer o mesmo crime que o levou à prisão dá a sensação de impunidade e todos esses fatos vêm a encorajar o desrespeito às leis, regras e costumes.
A falta de punição para os crimes graves traz uma mensagem para muitas pessoas que se não houve repreensão nestes casos então se pode cometer delitos menores e sair impunes da mesma forma. Conforme seu raciocínio distorcido, ainda com mais razão. Como consequência desse sentimento poucos são os motoristas que respeitam os sinais de trânsito; há uma máfia com relação às carteiras estudantis que são usadas indiscriminadamente por quem não tem o direito; roubam-se sinais de televisão; compram-se votos de eleitores; muitos funcionários públicos não cumprem horário de trabalho e, outros tantos, ainda cobram propina para “agilizar” os serviços etc.
A famigerada “Lei de Gérson” se faz presente e se dar bem de qualquer forma torna-se quase que uma unanimidade nacional.
O país parece mais uma “Casa da mãe Joana”.

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