domingo, 11 de janeiro de 2009

Evolução?

Outro dia discuti com outros profissionais, colegas de trabalho e ouvi uma coisa que considero um absurdo total. A discussão girou em torno da minha maneira de tentar seguir à risca aquilo que a lei determina. Admito que a lei nem sempre é justa, que depende de como a interpretamos, de suas imperfeições, contradições e também de suas limitações, pois aqueles que as fazem são também, por assim dizer, imperfeitos, contraditórios e com pontos de vista diferentes. Por conta disso, às vezes, somos obrigados, devido a certas circunstâncias, a não cumprí-la integralmente, mesmo sabendo não estarmos isentos de seu cumprimento e das punições advindas da desobediência. Tenho plena consciência disso. Mas tudo isso não que dizer que devamos fechar os olhos para as irregularidades encontradas. Não é motivo para que façamos uso do famigerado "jeitinho" em vez de trabalharmos com competência e honestidade. "A gente tem que evoluir"! Foi o que me disseram. É claro que temos que evoluir. É óbvio. Mas tentaram me convencer que eu estaria "evoluindo" se não fosse tão rigoroso, se eu contestasse menos, se eu não demonstrasse as falhas encontradas com tanta ênfase, como me é peculiar. Discordo completamente. A gente evolui é contestando, não infringindo. Contestando com ideias, com estudos de casos, com diálogo. É apenas o que eu penso. Só isso!

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