quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Permissividade

Nenhum grupo organizado seja ele empresa privada ou alguma instituição do setor público pode viver sem regras e sem limites. O individual não deve vir antes do coletivo. È inconcebível que uma organização tenha que se adequar aos interesses ou necessidades de seus colaboradores. É justamente o contrário. O funcionário é que tem de se ajustar às regras e normas de seu ambiente de trabalho, salvo poucas exceções, a exemplo de pessoas com necessidades especiais, mesmo que esse trabalho seja voluntário.

Há pessoas que se acostumam, quando questionadas por erros cometidos no processo técnico ou na sua conduta profissional, a tentar minimizar ou justificar com explicações subjetivas. Aliam-se a outros que cometem os mesmos erros com o intuito de convencer a quem quer que seja que seus atos não são dignos de repreensão ou maior observação por parte da cúpula administrativa. Quando conseguem persuadir seus interlocutores ficam à vontade e é aí que mora o perigo. Mesmo que, em sua maioria, não sejam erros graves, com a continuidade e a inobservância por quem de direito, uma mensagem é enviada ao cérebro afirmando que tudo pode ser feito e nenhuma punição irá ocorrer. Quais as consequencias disso? Os problemas que antes poderiam ser considerados como pequenos podem tomar proporções absurdas. Com o decorrer do tempo eles passam a ser avaliados como normais e outros erros maiores aparecerão fazendo com que todo o processo saia do controle. Isso pode acontecer devido ao nível de tolerância que vai aumentando, transformando-se em permissividade.

A permissividade é danosa para qualquer instituição.

Quando um indivíduo joga um papel no meio da rua, pode parecer que é um problema pequeno. Mas quando outras pessoas passam a fazer o mesmo, a coisa se multiplica e aí surgem as conseqüências que podem ser bem desagradáveis, a exemplo das enchentes.

O raciocínio é o mesmo dentro das corporações de trabalho. Há de se reivindicar direitos e não privilégios ou tratamentos diferenciados, a não ser em casos excepcionais como foi citado anteriormente.

Não se trata de rigor excessivo, engessamento ou qualquer coisa que o valha, e sim de equilíbrio.

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