O povo reclama dos ambulantes que
deixam as calçadas intransitáveis e sujas, mas não se nega a comprar suas
mercadorias. Seria uma maneira de coibir os abusos, mas a comodidade fala mais
alto. Por mais absurda que seja a situação de um desses vendedores, não lhe
faltam fregueses. O Estado também tem sua parcela de culpa, pois a fiscalização
é falha, entretanto quando um ambulante é punido com a apreensão de sua
mercadoria (até porque talvez não exista outra forma de fazê-lo) não é raro
aparecer quem os defenda com frases do tipo: deixa o cara trabalhar, ele é um
pai de família. É uma situação delicada, isso é fato. Outra situação que me
parece bem controversa são os roubos de uma maneira geral, mas especificamente
o roubo de veículos e de celulares: Sem querer tirar a responsabilidade do
poder público em salvaguardar a nossa segurança (que fique muito claro), mas
acredito que a maioria dos roubos só existe porque há uma demanda. Ou seja, tem
sempre alguém que compra peças de veículos e celulares sabendo que os mesmos
foram frutos de roubo. Teoricamente a solução para muitos problemas depende da consciência
de cada um. Há quem defenda a dar prioridade aos delitos maiores, aos erros maiores,
aos desvios maiores. Para estas pessoas aquilo que é considerado de menor expressão
acaba se resolvendo por si só ou pode ser tolerado. Eu não vejo dessa maneira.
Para mim, na maioria das vezes só acontece um mal maior porque os menores foram
negligenciados. É só um ponto de vista.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
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