Dizem que o Brasil passou a ser a sétima maior economia do mundo. Realmente desde o início da era Lula, ou até mesmo antes disso, desde a implantação do Plano Real que a coisas vêm melhorando em nosso país, no que diz respeito aos fatores econômicos. Mas quais os aspectos que nos levaram a esse patamar? Porque que esse crescimento não se reflete na educação e na saúde, por exemplo?
Ainda convivemos com escolas abandonadas onde os alunos sequer têm onde sentar, professores sem a devida valorização etc. Na saúde não é raro ouvir sobre mortes de pacientes após permanecerem horas em filas ou sobre aparelhos, imprescindíveis para realização de exames, virando sucata sem a devida manutenção.
Nota-se a falta de prioridade para assuntos tão importantes. A riqueza que elevou o grau financeiro do país parece seguir outros caminhos.
Como exemplo de prioridades, podemos citar estádios que serão construídos ou reformados para a realização da Copa do Mundo de futebol em 2014. O dinheiro público financiará quase a totalidade das despesas. Serão bilhões de reais. Não se discute os benefícios e benfeitorias que devem ocorrer nas cidades brasileiras ao realizar esse evento. Isso será muito bom. O que há de se questionar é como os recursos podem ser tão escassos para coisas fundamentais e tão abundantes para outras de importância relativa.
Viva o povo brasileiro! Gente pacata que adora samba e futebol. População ordeira que não reclama. Pior! Acha que aqueles que reclamam, reivindicam ou criticam as mazelas e absurdos da má gestão do dinheiro público são uns chatos.
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