Porque é mais fácil aceitar e até
compartilhar dos maus costumes do que tentar mudá-los? Porque a desorganização
e a falta de planejamento vêm a ser tão cômodo para alguns?
Qualquer um que chega a um novo
ambiente de trabalho na maioria das vezes é bem intencionado. Tem pensamentos
voltados ao bom desenvolvimento das suas atribuições. É zeloso e comprometido
com seus afazeres e ético com seus colegas. No entanto, esse mundo ideal pode
vir a ruir diante dos maus costumes há muito arraigados numa instituição.
Em corporações das mais variadas
linhas de atuação não são raros os profissionais que pensam apenas no resultado
final, seja a que preço for. Se os objetivos foram, mesmo que razoavelmente,
alcançados então para eles pouco interessa quais foram os métodos empreendidos.
Ou seja, eles acreditam que o fim justifica os meios. O pior é que esse tipo de
comportamento tem um alto poder de sedução e pessoas que antes pensavam e agiam
de forma contrária acabam se deixando levar pelo “lado negro da força”.
Sistema. Nesse caso é o nome dado
ao mundo formado por pessoas que adquirem certos privilégios para deixarem as
coisas exatamente do jeito que elas estão.
“Se você pode ser bem sucedido
sem mexer em nada, sem organizar nada, sem planejar nada, então deixe tudo
assim mesmo. Pra que se indispor? Se eu disser faça, é pra fazer. Não admito
argumentações. Ética, pra que? Alie-se a mim e terá a recompensa. Fique contra
mim e se tornará meu inimigo”. Essa é a mensagem do sistema. É assim que ele
funciona.
Poucos são aqueles que não se
entregam e ainda persistem no seu ideal. Trata-se de uma luta ingrata.
Como eu já disse em outras
ocasiões, eu sou muito crítico com as mazelas do trabalho, com pessoas mal
educadas, com o lixo nas ruas, com a corrupção, com a falta de ética, dentre
outras coisas, e por isso quando aqueles que eu critico veem que cometi algum
erro vão logo dizendo que eu não sou perfeito. É claro que eu não sou. Mas pelo
menos eu tento ser!
Nenhum comentário:
Postar um comentário